Economia

FMI alerta para produtividade 'decepcionante' da economia global com exceção dos EUA

Em Davos, Gita Gopinath destaca a estagnação produtiva global e defende reformas e controle da dívida pós-pandemia

FMI alerta para estagnação na produtividade global e impacto nos países emergentes (Getty Images)

FMI alerta para estagnação na produtividade global e impacto nos países emergentes (Getty Images)

EFE
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 22 de janeiro de 2025 às 13h53.

Última atualização em 22 de janeiro de 2025 às 14h04.

Tudo sobreFMI
Saiba mais

A primeira subdiretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Gita Gopinath, alertou nesta quarta-feira, 22, durante o Fórum de Davos, sobre os "decepcionantes" níveis de produtividade da economia global, com a única exceção sendo os Estados Unidos.

Durante sua participação em um debate sobre as perspectivas dos países emergentes, Gopinath destacou o alarmante estancamento da produtividade em escala mundial. Segundo ela, os países emergentes têm sido os mais afetados, especialmente nos últimos anos de recuperação pós-pandemia.

“A única solução parece ser abordar reformas estruturais e ter um controle férreo da dívida, que está em níveis nunca vistos desde a Segunda Guerra Mundial”, afirmou Gopinath.

Peso da dívida global

Embora os países emergentes tenham mostrado um bom desempenho nos últimos anos, a subdiretora-gerente alertou que o custo da dívida e do financiamento deve permanecer elevado por um longo período.

“De cara ao futuro, é provável que o custo de financiamento siga muito alto, tornando essencial a implementação de reformas estruturais”, ressaltou.

Diante deste cenário desafiador, o FMI reforça que o controle rigoroso da dívida pública e reformas econômicas estruturais serão importantes para que os países emergentes mantenham o crescimento sustentável.

Acompanhe tudo sobre:FMIPaíses emergentesDavos

Mais de Economia

Brasil ainda espera resposta dos EUA para acordo comercial, diz Alckmin

Correios aprovam plano contra crise que prevê cortes e empréstimo de R$ 20 bilhões

Medidas governamentais favorecerão a construção civil em 2026

Retirada da tarifa de 40% pelos EUA é 'avanço' nas relações com o Brasil, diz CNI