Economia

Fluxos para dívida de emergentes desaceleraram com força em julho, diz IIF

Os fluxos para dívidas em moedas fortes subiram para US$ 18,3 bilhões em torno dos níveis pré-pandemia

Países emergentes: os fluxos para dívidas em moedas fortes subiram para 18,3 bilhões de dólares, em torno dos níveis pré-pandemia (Ricardo Moraes/Reuters)

Países emergentes: os fluxos para dívidas em moedas fortes subiram para 18,3 bilhões de dólares, em torno dos níveis pré-pandemia (Ricardo Moraes/Reuters)

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Reuters

Publicado em 4 de agosto de 2021 às 09h49.

Os fluxos em carteiras para mercados emergentes desaceleraram com força em julho, mostraram nesta terça-feira dados do Instituto de Finanças Internacionais (IIF), devido principalmente a grandes saídas mensais de ações.

O sentimento do investidor foi pressionado por um Federal Reserve "hawkish" e pela repressão regulatória na China, entre outras questões, disse o IIF.

Os fluxos estrangeiros para carteiras de ações e dívida de mercados emergentes desaceleraram a 7,7 bilhões de dólares em julho, incluindo a saída de 10,5 bilhões das ações de países emergentes.

Os fluxos para dívidas em moedas fortes subiram para 18,3 bilhões de dólares, em torno dos níveis pré-pandemia.

Isso sugere que emissores dos mercados emergentes estão buscando dívida diante do que veem como um aumento iminente nos custos de empréstimos, segundo o economista do IIF Jonathan Fortun.

"Os mercados emergentes continuam vulneráveis à redução de estímulos pelo Federal Reserve, já que menos suporte para a economia dos EUA pode apertar as condições financeiras em todo o mundo."

As entradas estimadas de 7,7 bilhões de dólares em julho se comparam a entradas de 23,7 bilhões no mês passado e 32,2 bilhões em julho de 2020, mostraram os dados.

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