Economia

Fitch rebaixa nota da Itália para BBB+

A decisão compreende não só o incerto cenário político, mas também o fato de que a recessão da terceira maior economia da zona do euro é uma das mais profundas na Europa


	Itália: "A incerteza política crescente e o cenário de fundo pouco propício para mais reformas constitui um impacto acrescentado à economia real em meio à profunda recessão", diz a Fitch.
 (Creative Commons/ NaturalBlu)

Itália: "A incerteza política crescente e o cenário de fundo pouco propício para mais reformas constitui um impacto acrescentado à economia real em meio à profunda recessão", diz a Fitch. (Creative Commons/ NaturalBlu)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de março de 2013 às 14h58.

Roma - A agência de classificação de riscos Fitch anunciou nesta sexta-feira o rebaixamento em um grau, de A- (Notável baixo) para BBB+ (Aprovado alto), a qualificação a longo prazo da dívida soberana da Itália, após os "não conclusivos" resultados das recentes eleições gerais no país.

Conforme a agência explica em comunicado, a decisão compreende não só o incerto cenário político que torna "improvável" que se forme um governo estável nas próximas semanas, mas também o fato de que a recessão da terceira maior economia da zona do euro é uma das mais profundas na Europa.

"Os não conclusivos resultados das eleições parlamentares italianas de 24 e 25 de fevereiro tornam improvável que um novo governo estável possa se formar nas próximas semanas. A incerteza política crescente e o cenário de fundo pouco propício para mais reformas constitui um impacto acrescentado à economia real em meio à profunda recessão", diz a Fitch.

Acompanhe tudo sobre:Agências de ratingCrise econômicaEmpresasEuropaFitchItáliaPaíses ricosPiigs

Mais de Economia

Estamos performando melhor, diz Haddad sobre descongelamento de R$ 1,7 bi do Orçamento

Free Flow: a revolução do transporte rodoviário no Brasil

Governo reduz contenção de despesas públicas de R$ 15 bi para R$ 13 bi e surpreende mercado

Benefícios tributários farão governo abrir mão de R$ 543 bi em receitas em 2025