Fitch: "O risco de piora econômica na América Latina continua devido à carência de medidas fiscais" (Matt Lloyd/Bloomberg)
Estadão Conteúdo
Publicado em 9 de abril de 2018 às 16h50.
Última atualização em 9 de abril de 2018 às 16h50.
São Paulo - A recuperação das commodities e a maior demanda externa e interna vão fazer com que a América Latina tenha uma recuperação cíclica modesta em 2018.
A avaliação é da agência de classificação de risco Fitch, que projeta expansão do Produto Interno Bruto (PIB) da região de 2,6% este ano, excluindo-se o desempenho da Venezuela. Em 2017, o crescimento foi de 1,7%.
Em relatório publicado nesta segunda-feira, a agência de classificação de risco alertou que o peso da dívida pública continua crescendo em muitos países da região. "O risco de piora econômica na América Latina continua devido à carência de medidas fiscais", disse a agência.
Ao comentar as perspectivas para 2018, a Fitch informou que vai monitorar as eleições no Brasil, Colômbia, México, Paraguai e Venezuela. "O baixo crescimento, a corrupção e os gargalos na legislação frustram os eleitores da América Latina".
Como resultado, políticos antissistema têm tido desempenho bem em pesquisas em alguns países, como o México e o Brasil", afirmou a Fitch.