Economia

Fitch eleva perspectiva do rating de Portugal

Segundo a agência, país está fazendo um bom progresso na redução do déficit orçamentário


	Bandeira de Portugal: Fitch disse que a performance fiscal de 2013 superou as expectativas, colocando a economia do país em uma posição mais forte
 (Getty Images)

Bandeira de Portugal: Fitch disse que a performance fiscal de 2013 superou as expectativas, colocando a economia do país em uma posição mais forte (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2014 às 06h45.

São Paulo - A Fitch Ratings manteve o rating soberano de Portugal em BB+, mas elevou a perspectiva da nota para positiva, de negativa. "Portugal está fazendo um bom progresso na redução do déficit orçamentário", afirmou a agência de classificação de risco.

A Fitch disse que a performance fiscal de 2013 superou as expectativas, colocando a economia do país em uma posição mais forte para alcançar a meta de déficit fiscal de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano.

A agência também notou que a economia portuguesa está se recuperando e elevou as projeções de crescimento. Agora, espera-se uma alta de 1,3% no PIB real de 2014 e de 1,5% em 2015, significativamente acima das estimativas anteriores, de crescimentos de 0,2% e 1%, respectivamente. "As condições no mercado de trabalho, demanda reprimida por investimento e melhores indicadores de confiança irão apoiar a demanda doméstica. A recuperação na zona do euro deve ajudar as exportações", disse, em comunicado.

Com a melhora nas condições desde a última revisão do rating de Portugal, em outubro de 2013, a Fitch lembrou que as autoridades podem optar por uma "saída limpa" do programa de ajuda do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da União Europeia ou pedir uma linha de crédito preventiva.

Para a agência, a segunda opção seria mais benéfica para Portugal se proteger contra riscos, mas esclareceu que essa não é a expectativa nem é um fator importante para a decisão do rating. A Fitch explicou que apesar da redução no déficit, Portugal terá elevadas necessidades de financiamento nos próximos anos e as condições impostas na linha de crédito aumentariam a confiança de que o governo continuará a adotar as políticas fiscais necessárias para reduzir a dívida pública, independentemente de quem estiver no poder.

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