Economia

Fischer não vê forte reação à redução do balanço do Fed

Os integrantes do Fed querem evitar a forte pressão no mercado de títulos que se seguiu na última vez em que o banco reverteu o curso de sua política

Fischer, do Fed: em 2013, a chamada "taper tantrum" fez com que o rendimento dos títulos subisse consideravelmente (Kevin Lamarque/Reuters)

Fischer, do Fed: em 2013, a chamada "taper tantrum" fez com que o rendimento dos títulos subisse consideravelmente (Kevin Lamarque/Reuters)

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Reuters

Publicado em 17 de abril de 2017 às 19h53.

Última atualização em 17 de abril de 2017 às 20h26.

Nova York - A reação moderada do mercado às sugestões recentes do Federal Reserve, banco central norte-americano, de que a redução do balanço de 4,5 trilhões de dólares poderia começar no final deste ano sugere que a mudança de política monetária pode acontecer sem problemas, afirmou o vice-chair do Fed, Stanley Fischer.

Os integrantes do Fed querem evitar a forte pressão no mercado de títulos que se seguiu na última vez em que o banco central dos EUA reverteu o curso de sua política, em 2013.

Na época, a chamada "taper tantrum" fez com que o rendimento dos títulos subisse consideravelmente, o que acabou forçando o Fed a atrasar os planos de reduzir as compras de títulos.

Mas, nas últimas semanas, vários integrantes do Fed e algumas atas da reunião do banco central norte-americano sugeriram que o Fed pode começar a reduzir seu balanço até o final deste ano, mais cedo do que a média de Wall Street estava prevendo. No entanto, os rendimentos de títulos se moveram pouco como resposta.

"A minha conclusão com base na resposta do mercado à quantidade limitada de discussão sobre o processo de reduzir o tamanho de nosso balanço que ocorreu até agora é que parece menos provável enfrentar distúrbios principais do mercado agora do que nós tivemos durante o taper tantrum", disse Fischer em comentários preparados durante palestra na Universidade de Columbia.

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