Economia

Fipe: relação etanol/gasolina desacelera a 69,8% em maio em SP

Trata-se da menor equivalência mensal desde setembro do ano passado (67,75%), mas o resultado está sutilmente abaixo da marca de 70%

Gasolina: no fim de maio, o combustível teve retração de 1,08% (Ina Fassbender/Reuters)

Gasolina: no fim de maio, o combustível teve retração de 1,08% (Ina Fassbender/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de junho de 2017 às 17h08.

Última atualização em 2 de junho de 2017 às 17h09.

São Paulo - A relação entre os preços do etanol e os da gasolina diminuiu para 69,83% em maio, na comparação com 71,01% em abril na capital paulista, de acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Trata-se da menor equivalência mensal desde setembro do ano passado (67,75%).

O resultado está sutilmente abaixo da marca de 70%.

Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina.

A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do etanol é de 70% do poder do combustível fóssil.

Com a relação entre 70% e 70,5%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque.

Conforme o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe, que mede a inflação na cidade de São Paulo, o etanol ficou 2,72% mais barato no fim de maio, enquanto a gasolina teve retração de 1,08%.

Em abril, os declínios nos preços foram de 5,10% (etanol) e de 1,98% (gasolina).

O grupo Transportes, que contempla a variação dos dois combustíveis, passou de alta de 0,16% no quarto mês do ano para 0,31% em maio, puxado especialmente pelos efeitos do reajuste em tarifas de transporte integração recentemente.

Em maio, o IPC teve deflação de 0,05%, após inflação de 0,61% em abril.

 

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