Economia

Fipe reduz projeção de IPC para o mês de fevereiro

O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor da Fipe, Rafael Costa Lima, revisou sua projeção de inflação para o fechamento de fevereiro de 0,45% para 0,37%


	O que provocou a mudança na expectativa foi a desaceleração mais forte do que o esperado no grupo Alimentação, que saiu de 1,02% na segunda leitura de fevereiro para 0,54%
 (Wikimedia Commons)

O que provocou a mudança na expectativa foi a desaceleração mais forte do que o esperado no grupo Alimentação, que saiu de 1,02% na segunda leitura de fevereiro para 0,54% (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2013 às 13h21.

São Paulo - O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), Rafael Costa Lima, revisou sua projeção de inflação para o fechamento de fevereiro de 0,45% para 0,37%.

O que provocou a mudança na expectativa foi a desaceleração mais forte do que o esperado no grupo Alimentação, que saiu de 1,02% na segunda leitura de fevereiro para 0,54% na terceira quadrissemana. Na segunda quadrissemana de fevereiro, o economista já havia baixado sua projeção para o mês de 0,49% para 0,45%.

"A desaceleração (em Alimentação) foi maior do que estávamos prevendo, de 0,65%", comentou Costa Lima. O recuo no resultado do grupo se deve, principalmente, às desacelerações registradas em legumes (de 16,43% para 7,53%) e verduras (de 10,88% para 4,61%).

"O tomate estava em mais de 20% e agora ficou em 12,85%. A alface também estava subindo bastante e ficou em 4,68%. São produtos que pesam muito e estão contribuindo na descompressão."

De acordo com o economista, os produtos in natura parecem se manter estáveis no momento, o que faz com que o grupo como um todo desacelere. Os in natura passaram de variação de 5,07% na segunda quadrissemana do mês para 2,37% na terceira. Os outros grupos de alimentação "já vêm desacelerando desde janeiro", informou Costa Lima.

"Tivemos uma surpresa de alta de alimentação em janeiro e os produtos in natura subiram muito em pouco tempo", comentou. De acordo com ele, a tendência é de que no fechamento de fevereiro e em março o grupo Alimentação pressione menos do que no primeiro mês do ano.

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