Economia

IPC vai a 0,15% em março, de menos 0,07% em fevereiro

O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro das estimativas de 23 analistas, que oscilavam entre 0,13% e 0,21%

O grupo Habitação seguiu a tendência de baixa e inverteu o sinal em março (Pedro Luiz/Wikimedia Commons)

O grupo Habitação seguiu a tendência de baixa e inverteu o sinal em março (Pedro Luiz/Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2012 às 06h24.

São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou 0,15% em março. O número representa uma guinada em relação a fevereiro, quando houve deflação de 0,07%. O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro das estimativas de 23 analistas consultados pelo AE Projeções, que oscilavam entre 0,13% e 0,21%, e levemente abaixo da mediana de 0,17%. Já na comparação com a terceira quadrissemana de março, o IPC teve aceleração, pois o índice apresentou inflação de 0,10% naquela prévia.

O grupo Habitação seguiu a tendência de baixa e inverteu o sinal em março. De uma inflação de 0,40% em fevereiro, recuou para 0,03% na terceira prévia de março e encerrou o mês com deflação de 0,06%. Já o grupo Alimentação, que vinha puxando as últimas leituras do IPC, confirmou a tendência de alta. Em fevereiro, o item apresentou deflação de 0,98%, índice que mudou o sinal para uma inflação de 0,15% na terceira quadrissemana de março e fechou o mês com aceleração de 0,47% - foi o item que, na variação ponderada, mais contribuiu para o IPC no período.

Transportes continuou em leve aceleração. Saiu de uma deflação de 0,16% em fevereiro, passou para uma inflação de 0,21% na terceira quadrissemana de março e, no fechamento mensal, subiu para 0,25%. Ao contrário, o item Despesas Pessoais teve nova desaceleração. Após inflação de 0,25% no segundo mês do ano, passou para uma deflação de 0,15% na terceira parcial de março e agora fechou o terceiro mês de 2012 com deflação de 0,21% - foi novamente o item que, na variação ponderada, menos contribuiu para a inflação.

O índice Saúde ficou quase estável. Em fevereiro, apresentou inflação de 0,50%, porcentual que caiu para 0,36% na terceira quadrissemana de março e ficou com 0,38% no fechamento do mês. No mesmo comparativo, o segmento Vestuário apresentou alta. De uma deflação de 0,44% em fevereiro, passou para uma inflação de 0,08% no terceiro levantamento de março e encerrou com 0,18% nesta prévia.

Por fim, o segmento Educação apresentou estabilidade. Depois de uma inflação de 0,47% em fevereiro, caiu para 0,04% no terceiro levantamento do mês passado, índice que se repetiu no fechamento de março.

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC no fechamento de março:

Habitação: -0,06%
Alimentação: 0,47%
Transportes: 0,25%
Despesas Pessoais: -0,21%
Saúde: 0,38%
Vestuário: 0,18%
Educação: 0,04%
Índice Geral: 0,15%

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasEstatísticasFipeIndicadores econômicosInflaçãoIPCMetrópoles globaisPreçosSão Paulo capital

Mais de Economia

CNI pede ao governo para negociar com os Estados Unidos adiamento da tarifa por 90 dias

Rui Costa diz que governo não tem 'proposta alternativa' sobre IOF

Inflação na Argentina surpreende e tem alta menor do que o esperado em junho

Decreto que regulamenta Lei da Reciprocidade será assinado hoje por Lula, diz Rui Costa