Economia

Índice de serviços sobe 0,02% em junho

IGS mostrou inflação de 0,02% em junho, ante deflação de 0,12% em maio


	Notas de Real:  índice ficou ligeiramente abaixo da inflação geral
 (Dado Galdieri)

Notas de Real:  índice ficou ligeiramente abaixo da inflação geral (Dado Galdieri)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2014 às 18h38.

São Paulo - O Índice Geral de Serviços (IGS) de junho mostrou inflação de 0,02% em junho, ante deflação de 0,12% em maio, informou nesta quarta-feira, 2, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

O índice ficou ligeiramente abaixo da inflação geral, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), de 0,04% em junho, ante 0,25% em maio.

"Mas as tendências são diferentes. Enquanto o IPC vem desacelerando, o IGS vem acelerando", destacou o coordenador dos índices, André Chagas.

Para o comportamento do IGS de junho, Chagas ressaltou a contribuição da queda de 3,53% do item água e esgoto, que ajudou no recuo de 0,03% do grupo Habitação.

Nas demais classes de despesas do IGS, Alimentação subiu 0,51% e Transportes, 0,19%; Despesas Pessoais teve queda de 0,76%; Saúde avançou 0,36%; e Educação mostrou alta de 0,02%.

Em outro recorte do IGS, os preços de serviços administrados em junho tiveram queda de 0,25%, enquanto os serviços ligados a trabalho intensivo tiveram alta de 0,31%.

Em 12 meses até junho, os preços administrados acumulam deflação de 1,70%, enquanto os de trabalho intensivo sobem 8,25%.

Segundo Chagas, de um lado, na queda dos administrados, pesam as intervenções do governo para segurar preços, como os de combustíveis e tarifas de transporte público.

De outro, o comportamento dos serviços de trabalho intensivo está relacionado à condição apertada do mercado de trabalho e ao aumento da renda.

Até junho, o IGS acumula alta de 2,26% e em 12 meses, de 4,33%. Esses patamares são menores do que os do IPC, que até junho acumula alta de 3,06% em 2014 e de 5,07% em 12 meses.

Acompanhe tudo sobre:FipeIndicadores econômicosInflaçãoPreçosServiços diversos

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo