Economia

Finlândia recusa proposta da Grécia no Eurogrupo

Parlamento da Finlândia considera insuficiente a proposta apresentada pela Grécia

Gregos observam as manchetes dos jornais na manhã desta segunda-feira em Atenas, na Grécia (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

Gregos observam as manchetes dos jornais na manhã desta segunda-feira em Atenas, na Grécia (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2015 às 20h38.

O parlamento da Finlândia considera insuficiente a proposta apresentada pela Grécia aos credores para um resgate financeiro. Os ministros de Economia e Finanças da zona do euro iniciaram hoje (11) uma reunião extraordinária, a fim de avançar nos acordos com a Grécia para superar a crise no país.

Durante a negociação, os países que mais se mostraram contrários a chegar a um acordo com o governo grego foram Finlândia, Estônia, Letônia, Lituânia e, em especial, a Alemanha.

A Finlândia deixou claro que, mais do que uma questão econômica, há desconfiança na proposta grega. Até agora, não se sabe o alcance que pode ter a posição finlandesa no Eurogrupo.

Devido às diferentes legislações na União Europeia, em alguns dos países o governo pode aprovar o acordo, mas em outras nações o parlamento é o encarregado de tomar a decisão. A Finlândia é um dos estados-membros da zona do euro que deverá submeter ao seu parlamento qualquer decisão do Eurogrupo.

Presidido pelo holandês Jeroen Dijsselbloem, o Eurogrupo iniciou neste sábado a análise do plano de reformas e a solicitação feita pelo governo grego de um novo resgate, num valor que seria aproximadamente € 50 bilhões de euros. O comissário europeu de Assuntos Econômicos e Financeiros, Pierre Moscovici, disse que a proposta do governo de Alexis Tsipras constitui uma boa base para  negociação.

A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse que espera muitos avanços no Eurogrupo para desbloquear um novo programa de resgate à Grécia. O secretário de Estado de Finanças holandês, Eric Wiebes, assinalou que vários governos da zona do euro duvidam do compromisso da Grécia para implementar as reformas propostas em troca de um novo resgate.

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