Economia

Para Financial Times, bonança latino-americana é questão de sorte

São Paulo - Em editorial publicado nesta quarta-feira, o Financial Times, um dos jornais com maior prestígio no mundo econômico, faz uma crítica a economia latino-americana e, em especial, a brasileira. "Certamente, o maior perigo financeiro que a América Latina encara agora é a complacência, especialmente o Brasil", alerta o periódico. Intitulado "A bonança latino-americana", […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

Diogo Max

Diogo Max

Publicado em 5 de maio de 2010 às 10h24.

São Paulo - Em editorial publicado nesta quarta-feira, o Financial Times, um dos jornais com maior prestígio no mundo econômico, faz uma crítica a economia latino-americana e, em especial, a brasileira. "Certamente, o maior perigo financeiro que a América Latina encara agora é a complacência, especialmente o Brasil", alerta o periódico.

Intitulado "A bonança latino-americana", o editorial lembra que o presidente Lula foi eleito um dos líderes mais influentes do mundo e que a América Latina apresentou bons números diante da crise mundial. Mas, para o Financial Times, essa maré de boas notícias na última década não passa de uma questão de sorte.

Além de citar outros fatores econômicos importantes, o editorial lembra que, por estarem calejados, os bancos latino-americanos preferiram investir no mercado interno e não entrar nos investimentos de subprime, o que acabou contaminando as economias mais fortes do mundo.Mas faz uma ressalva: "depois de tudo, o pior sempre vem quando você está se gabando da sua boa fase", afirma o Financial Times.

 

Acompanhe tudo sobre:América LatinaCrescimento econômicoDados de BrasilDesenvolvimento econômico

Mais de Economia

Despesa com Previdência fecha 2024 com R$ 29,9 bilhões acima do estimado no Orçamento

Exclusivo: Bernard Appy, secretário da Reforma Tributária, é o entrevistado da EXAME desta sexta

Governo encerra 2024 com déficit de R$ 43 bilhões nas contas públicas, equivalente a 0,36% do PIB

O que é o ICMS e por que ele impacta no preço da gasolina?