Economia

Financial Times amplia lista de emergentes sensíveis ao Fed

A lista, composta por África do Sul, Brasil, Índia, Indonésia e Turquia, aumentou com a inclusão de Chile, Hungria e Polônia


	Prédio do Federal Reserve: o grupo dos frágeis também pode contar com Ucrânia e os vizinhos brasileiros Argentina e Venezuela
 (Jonathan Ernst/Reuters)

Prédio do Federal Reserve: o grupo dos frágeis também pode contar com Ucrânia e os vizinhos brasileiros Argentina e Venezuela (Jonathan Ernst/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2014 às 08h46.

Londres - O jornal britânico Financial Times destaca na edição desta quinta-feira, 16, a situação de fragilidade de alguns países emergentes à normalização da política monetária dos Estados Unidos.

Para a publicação, a lista de países que geram preocupação é maior que os chamados "Cinco Frágeis" - grupo composto por África do Sul, Brasil, Índia, Indonésia e Turquia. O time foi ampliado para pelo menos oito países com a inclusão de Chile, Hungria e Polônia.

"A lista de países expostos ao aperto da política monetária dos bancos centrais é mais longa do que o apelido sugere. A grande preocupação dos investidores, como destacado pelo Banco Mundial ontem, é a repetição da turbulência do ano passado observada após maio quando o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, sinalizou o plano de reduzir as compras de ativos", diz a reportagem, que recebeu o segundo maior destaque da primeira página da edição desta quinta-feira do FT.

O texto cita que no segundo semestre de 2013 a Turquia apresentava a situação mais frágil: reservas internacionais suficientes para cobrir cerca de 90% da dívida externa de curto prazo e do déficit em transações correntes.

Em seguida, estão África do Sul, Chile, Índia e Indonésia - grupo com reservas para cobrir cerca de um ano de compromissos externos. Em situação menos pior, Hungria, Brasil e Polônia têm reservas para cobrir cerca de dois anos de compromissos no exterior, diz o FT.

O grupo dos frágeis também pode contar com Ucrânia e os vizinhos brasileiros Argentina e Venezuela. Nesse caso, porém, os problemas são essencialmente domésticos, diz o jornal.

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