Economia

Finame acumula R$ 6,7 bi em aprovações entre janeiro e abril

Apenas em abril, a linha de financiamento de bens de capital aprovou R$ 2,1 bilhões em crédito, 50% a mais do que no mesmo mês de 2016

BNDES: "O desempenho operacional do BNDES nos quatro primeiros meses confirma sinais de recuperação da economia com aumento das aprovações de crédito para o setor industrial e para a aquisição de máquinas e equipamentos" (Vanderlei Almeida/AFP)

BNDES: "O desempenho operacional do BNDES nos quatro primeiros meses confirma sinais de recuperação da economia com aumento das aprovações de crédito para o setor industrial e para a aquisição de máquinas e equipamentos" (Vanderlei Almeida/AFP)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de maio de 2017 às 18h13.

Última atualização em 16 de maio de 2017 às 18h16.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou que a Finame, linha de financiamento de bens de capital, acumulou R$ 6,7 bilhões em aprovações entre janeiro e abril, alta de 38% em relação ao mesmo período do ano passado.

Apenas em abril, a Finame aprovou R$ 2,1 bilhões em crédito, 50% a mais do que no mesmo mês de 2016.

"O desempenho operacional do BNDES nos quatro primeiros meses confirma sinais de recuperação da economia com aumento das aprovações de crédito para o setor industrial e para a aquisição de máquinas e equipamentos", declarou o BNDES, em comunicado.

Sem considerar máquinas agrícolas, ônibus e caminhões, as aprovações de crédito para demais bens de capital saltaram 159% nos quatro primeiros meses do ano em relação ao mesmo período do ano passado, totalizando quase R$ 2,3 bilhões.

Entre os setores demandantes, a Indústria de Transformação somou R$ 1,4 bilhão em empréstimos da Finame aprovados entre janeiro e abril, alta de 197% ante os R$ 468,8 milhões registrados nos primeiros quatro meses do ano passado.

Também houve alta de 31% para projetos de Infraestrutura, Comércio e Serviços, totalizando R$ 2,7 bilhões.

A Agricultura teve R$ 2,6 bilhões aprovados na Finame, 12% a mais do que no primeiro quadrimestre do ano passado, a maior parte para a aquisição de máquinas agrícolas.

Na direção oposta, a Indústria Extrativa teve queda de 49%, com R$ 12,2 milhões em aprovações.

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