Economia

Fiesp pede à Receita rigor na fiscalização de importados

O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, afirmou que é necessário endurecer a fiscalização dos importados e evitar práticas desleais de comércio

Fiesp: queda da confiança  representa crescimento menor do setor (Bia Parreiras/VIAGEM E TURISMO)

Fiesp: queda da confiança representa crescimento menor do setor (Bia Parreiras/VIAGEM E TURISMO)

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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2011 às 17h06.

São Paulo - O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, disse hoje que pediu ao secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, providências mais enérgicas na fiscalização de produtos importados. De acordo com o empresário, o tema foi o assunto dominante durante almoço de Barreto com empresários, na capital paulista. "O foco principal, que tomou conta do almoço, foi a questão das importações. Nós estamos num momento em que o real está sobrevalorizado, o dólar está barato e há um tsunami de importados e manufaturas", disse. O secretário da Receita deixou o almoço sem falar com a imprensa.

Na avaliação do dirigente da entidade, é necessário endurecer a fiscalização dos importados e evitar práticas desleais de comércio. O presidente da Fiesp disse que, durante o almoço também foi discutida a necessidade de desoneração da folha de pagamento, com atenção especial para a indústria. Skaf voltou a defender uma redução dos 20% de contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) recolhidos na folha de pagamento.

O presidente da Fiesp avaliou ainda, após o encontro, que não há a "mínima razão" para o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) aumentar a taxa básica de juros, hoje em 12% ao ano. O Copom irá se reunir amanhã e quarta-feira. "Eu espero que baixe, porque não há a mínima razão de subir juros", disse. "A inflação está em queda, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho e julho será próximo de zero", alegou. Pesquisa do AE Projeções com 75 analistas de mercado mostra que a aposta unânime é de uma elevação de 0,25 ponto porcentual da taxa Selic na próxima reunião do Copom.

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