Economia

Fiesp defende aprovação da MP do setor elétrico

A Federação das Indústrias afirma que há lobby para que o Congresso não aprove as mudanças no setor


	Fiesp: "Já tem lobby para atender aos interesses de poucas empresas estatais, que enriqueceram durante décadas às custas de uma cobrança injusta na conta de luz", diz a entidade
 (Bia Parreiras/VIAGEM E TURISMO)

Fiesp: "Já tem lobby para atender aos interesses de poucas empresas estatais, que enriqueceram durante décadas às custas de uma cobrança injusta na conta de luz", diz a entidade (Bia Parreiras/VIAGEM E TURISMO)

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Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2012 às 08h18.

São Paulo - A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) defende a aprovação da Medida Provisória 579, que fixa as regras para a renovação das concessões do setor elétrico, de forma a reduzir as tarifas de energia a partir de 2013.

Em anúncio publicado nesta sexta-feira em jornais, a Federação das Indústrias afirma que há lobby para que o Congresso não aprove as mudanças no setor. "Já tem lobby para que deputados e senadores não aprovem a MP, para atender aos interesses de algumas poucas empresas estatais, que enriqueceram durante décadas às custas de uma cobrança injusta na conta de luz de todos nós", diz a entidade, no informe publicitário.

"A Fiesp fez a sua parte, a presidenta Dilma fez a sua parte, mas, para a nossa surpresa, tem gente jogando contra", diz a federação, no anúncio. A entidade lembra que promoveu a campanha Energia a Preço Justo, "denunciando que o brasileiro paga, de forma injusta, uma das contas de luz mais caras do mundo. Isso porque as concessionárias continuam cobrando, indevidamente, a amortização dos investimentos feitos por elas para a construção das hidrelétricas."

Conforme a Fiesp, a presidente Dilma Rousseff ouviu os argumentos da Federação e editou a MP 579, "que dará para o povo brasileiro um desconto médio de 20,2% na tarifa a partir de 2013, uma conquista que vai injetar R$ 24 bilhões por ano no bolso do consumidor brasileiro, um valor maior do que o do Bolsa Família", acrescenta.

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