Economia

FHC defende que Previdência não "tire dos mais pobres"

Comentário do ex-presidente no Twitter gerou reações; deputada Joice Hasselmann respondeu publicação de FHC

FHC: "A reforma é necessária" (Nacho Doce/Reuters)

FHC: "A reforma é necessária" (Nacho Doce/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de maio de 2019 às 06h41.

São Paulo - Um comentário do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso no Twitter sobre a reforma da Previdência neste domingo (12), gerou reações na rede social.

O ex-presidente se referia ao economista Eduardo Moreira, que participou da comissão especial que discute o projeto da reforma na Câmara na última quinta-feira (9). Moreira defendeu que a reforma não mexa com os mais pobres e questionou a eficácia do sistema de capitalização tal qual colocado no texto proposto pelo governo.

Em seu discurso na comissão, por exemplo, Moreira sugeriu dar a opção de antecipar a aposentadoria àqueles que ganham até um salário mínimo e já cumpriram os 35 anos de contribuição, se a idade mínima for aprovada.

O secretário especial adjunto de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco Leal, lembrou que já no governo FHC buscava-se um "sistema justo", que proporcionasse que os ricos contribuíssem mais e se aposentassem na mesma idade dos mais pobres. "Diferente do seu governo, nós vamos conseguir! Não dê palanque aos equivocados", disse em resposta a FHC, também por meio do Twitter.

No mesmo tom, a líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), também respondeu FHC. "Alô, @FHC! Seu governo tentou e fracassou."

E defendeu o projeto do governo, dizendo que a proposta é que os mais ricos e mais pobres se aposentem com a mesma idade e que a contribuição daqueles que ganham menos seja reduzida.

Acompanhe tudo sobre:Fernando Henrique CardosoReforma da PrevidênciaTwitter

Mais de Economia

Economia argentina cai 0,3% em setembro, quarto mês seguido de retração

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE