Economia

Quem começa governo em geral eleva juros, diz FGV

Segundo análise de pesquisador do FGV, início de gestões nos bancos centrais, em geral, é marcado por altas nos juros


	Atual presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, coordena reunião do Copom
 (Elza Fiúza/ABr)

Atual presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, coordena reunião do Copom (Elza Fiúza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2014 às 18h47.

Rio - Início de gestões nos bancos centrais, em geral, é marcado por altas nos juros e, por isso, o mercado está "comprando com muita facilidade o peixe que está sendo vendido" pelos candidatos à Presidência da República, ao derrubar as taxas futuras e projetar, na média, segundo o Boletim Focus, alta de apenas 0,5 ponto porcentual na Selic (taxa básica de juros, hoje em 11%) em 2015.

A análise foi feita nesta segunda-feira, 15, por José Júlio Senna, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

"O mercado está comprando com muita facilidade o que os candidatos estão dizendo", afirmou Senna, em seminário do Ibre/FGV, no Rio, referindo-se às promessas de que ajustes na Selic serão feitos de forma moderada e aos poucos a partir do ano que vem.

Senna citou a experiência histórica como evidência. O início da gestão de Armínio Fraga, em 1999, teve alta de juros, assim como ocorreu com o primeiro ano de Henrique Meirelles (2003) e Alexandre Tombini (2011).

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