Economia

FGV: nível dos estoques impulsiona confiança

Parcela de empresas que considera seus estoques excessivos recuou de 6,1% em setembro para 5,6% neste mês


	Proporção de companhias com estoques insuficientes subiu de 2,1% para 4,1%
 (foto/Getty Images)

Proporção de companhias com estoques insuficientes subiu de 2,1% para 4,1% (foto/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2012 às 09h17.

São Paulo - A avaliação do empresário em relação ao nível de estoques foi o que mais contribuiu para o avanço do Índice da Situação Atual (ISA) de outubro, um dos indicadores que compõem o Índice de Confiança da Indústria (ICI), da Fundação Getulio Vargas (FGV). A parcela de empresas que considera seus estoques excessivos recuou de 6,1% em setembro para 5,6% neste mês, enquanto a proporção de companhias com estoques insuficientes subiu de 2,1% para 4,1%.

"Este padrão de resultados é compatível com um quadro de normalidade de estoques na média da indústria", afirma a FGV. Nível de estoques, de demanda e situação dos negócios são os três componentes do ISA. Este indicador forma junto com o Índice de Expectativas (IE) o Índice de Confiança da Indústria, que em outubro chegou a 106 pontos, o maior patamar desde junho de 2011 e representou alta de 1% sobre setembro.

O Índice da Situação Atual avançou para 106,8 pontos, o maior patamar desde julho de 2011. O Índice de Expectativas, por sua vez, subiu em outubro para os 105,2 pontos, impulsionado pela possibilidade de contratação de mão de obra nos próximos três meses.

O indicador sobre a expectativa de contratação, um dos três que compõem o IE, apresentou alta de 1,7% em outubro em relação a setembro, ao passar de 109,9 pontos para 111,8 pontos. A proporção de empresas que esperam aumentar o total de empregados passou de 20,3% para 24,5%, enquanto as que esperam diminuir a contratação passou de 10,4% para 12,7%. "O indicador do quesito continua em nível relativamente baixo, mostrando que o ritmo de contratações da indústria ainda não foi significativamente influenciado pela aceleração da atividade do setor nos últimos meses", afirma a FGV.

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