Economia

IPTU e mão de obra elevam preços da construção, diz FGV

Os preços ao consumidor também sentiram forte influência de fatores que costumam aparecer nos meses de janeiro e fevereiro


	Prédio em construção: o Índice Nacional da Construção Civil (INCC), no âmbito do Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10), voltou a ganhar força em janeiro
 (Getty Images)

Prédio em construção: o Índice Nacional da Construção Civil (INCC), no âmbito do Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10), voltou a ganhar força em janeiro (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2014 às 14h23.

Rio - Depois de dois meses em desaceleração, o Índice Nacional da Construção Civil (INCC), no âmbito do Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10), voltou a ganhar força em janeiro.

As principais razões para essa mudança de rumo são os custos da mão de obra e algumas correções de taxas que ocorrem, costumeiramente, no início do ano.

De acordo com o superintendente adjunto de inflação da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Salomão Quadros, houve reajuste salarial para trabalhadores da construção em Belo Horizonte, o que impactou o indicador de mão de obra (alta de 0,45%, ante 0,32%).

Já nos serviços, a contribuição veio de taxas como do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU). Em janeiro, o índice de taxas de serviços e licenciamentos subiu 0,75%. "É um movimento típico de início de ano, uma sazonalidade contratual", explicou Quadros.

Os preços ao consumidor também sentiram forte influência de fatores que costumam aparecer nos meses de janeiro e fevereiro. O grupo Educação, Leitura e Recreação acelerou de 0,48% em dezembro para 1,72%, já captando parte do reajuste dos cursos formais.

Segundo Quadros, essa alta tende a se mostrar mais forte ao longo do mês, nas apurações do IGP-M e do IGP-DI.

Acompanhe tudo sobre:Construção civilEmpresasFGV - Fundação Getúlio VargasIndicadores econômicosInflaçãoPreços

Mais de Economia

“Qualquer coisa acima de R$ 5,70 é caro e eu não compraria”, diz Haddad sobre o preço do dólar

“Não acredito em dominância fiscal e política monetária fará efeito sobre a inflação”, diz Haddad

China alcança meta de crescimento econômico com PIB de 5% em 2024

China anuncia crescimento de 5% do PIB em 2024 e autoridades veem 'dificuldades e desafios'