Economia

FGV indica queda no ritmo inflacionário

Também ficou abaixo do resultado da primeira prévia (0,68%) e do fechamento de fevereiro (0,76%)


	Inflação: a apuração mostra que a inflação perdeu força em cinco dos oito grupos pesquisados
 (REUTERS/Nacho Doce)

Inflação: a apuração mostra que a inflação perdeu força em cinco dos oito grupos pesquisados (REUTERS/Nacho Doce)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de março de 2016 às 09h59.

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve a terceira queda seguida no mês de março ao apresentar variação de 0,61% com recuo de 0,04 ponto percentual sobre a segunda prévia do mês (0,65%).

Também ficou abaixo do resultado da primeira prévia (0,68%) e do fechamento de fevereiro (0,76%).

O IPC-S é calculado com base na variação de preços de bens e serviços, coletados no período quadrissemanal em Salvador, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre.

A apuração, divulgada hoje (23), é feita pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), e mostra que a inflação perdeu força em cinco dos oito grupos pesquisados.

O grupo habitação foi o que mais contribuiu ao passar de 0,03% para 0,07%. Nessa classe de despesa, o ítem de maior impacto foi o valor pago a empregados domésticos (de 1,12% para 0,74%.

Em transportes, a taxa oscilou em 0,64% ante 0,79% sob o efeito do preço da gasolina (de 0,62% para 0,47%).

Em comunicação, o índice passou de 1,2% para 0,98% com a variação dos serviços de telefonia fixa e internet baixando de 0,59% para 0,36%.

No grupo vestuário, a taxa atingiu 0,36% ante 0,43%. O  principal motivo: roupas masculinas (de 0,67% para 0,41%). Em despesas diversas (de 1,89% para 1,88%) o resultado teve a contribuição do serviço religioso e funerário (de 1,03% para 0,72%).

No mesmo período, os preços subiram na média nos grupos: alimentação (de 1,14% para 1,20%); educação, leitura e recreação (de -0,01% para 0,14%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,70% para 0,71%).

Os cinco itens de maior pressão inflacionária foram: mamão papaya (38,25%); cigarros (3,97%); refeições em bares e restaurantes (0,66%); planos e seguros de saúde (1,05%) e cenoura (27,21%).

Já os cinco que ajudaram a segurar o avanço do índice foram: tarifa de eletricidade residencial (-3,26%); tomate (-12,4%); passagem aérea (-8,86%); alcatra (-2,97%) e condomínio residencial (-0,33%).

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEstatísticasFGV - Fundação Getúlio VargasIndicadores econômicosInflaçãoIPC

Mais de Economia

Consignado privado lançado pelo governo tem impacto menor do que esperado, informa BC

Ata do Copom reforça mensagem de que Selic ficará inalterada em 15% ao o início de 2026

Argentina recebe desembolso do FMI no valor de US$ 2 bilhões

Haddad e o tarifaço: 'Café e carne podem ser redirecionados; há setores que inspiram grande cuidado'