Economia

FGV diz que confiança da indústria volta a cair em novembro

O indicador havia atingido o patamar mínimo histórico em agosto e iniciado uma recuperação nos dois meses seguintes


	Indústria: para a FGV, o resultado mostra que o ambiente de negócios "continua desfavorável"
 (Thinkstock)

Indústria: para a FGV, o resultado mostra que o ambiente de negócios "continua desfavorável" (Thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2015 às 09h19.

O índice que mede a confiança dos empresários da indústria apresentou recuo em novembro, na comparação com outubro, informou hoje (30) o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) caiu de 76,2 pontos para 74,8 pontos.

O indicador havia atingido o patamar mínimo histórico em agosto e iniciado uma recuperação nos dois meses seguintes.

Para a FGV, o resultado mostra que o ambiente de negócios "continua desfavorável" e "dificilmente observará uma melhora contínua" enquanto não ocorrer uma reação mais expressiva da demanda interna.

A queda na confiança se concentrou na piora das expectativas, já que o Índice da Situação Atual ficou estável.

Entre os 19 principais segmentos da indústria, 12 tiveram queda no ICI.

Segundo a pesquisa, a queda do Índice de Expectativas teve grande influência da retração das expectativas do setor em relação a evolução da produção nos próximos três meses.

Entre outubro e novembro, esse indicador caiu de 82,5 para 76,6 pontos.

Já a estabilidade da situação atual pode ser explicada por uma piora na avaliação dos negócios combinada com uma melhora na percepção sobre a demanda, além da manutenção do nível de estoques.

Acompanhe tudo sobre:EmpresáriosEmpresasFGV - Fundação Getúlio Vargas

Mais de Economia

Boletim Focus: mercado reduz para 4,63% expectativa de inflação para 2024

Lula se reúne hoje com Haddad para receber redação final do pacote de corte de gastos

Economia argentina cai 0,3% em setembro, quarto mês seguido de retração

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal