Economia

FGV: confiança da indústria cai pelo 10º mês seguido

O Índice de Confiança da Indústria recuou 0,4% em outubro, após cair 1,6% em setembro

O ICI, que vai até 200 pontos, caiu de 101,1 pontos para 100,7 pontos de setembro para outubro (Cristiano Mariz/Getty Images/Divulgação)

O ICI, que vai até 200 pontos, caiu de 101,1 pontos para 100,7 pontos de setembro para outubro (Cristiano Mariz/Getty Images/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2011 às 07h44.

Rio de Janeiro - Pela décima vez consecutiva, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) mostrou queda, segundo informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O indicador recuou 0,4% em outubro, após cair 1,6% em setembro. O ICI, que vai até 200 pontos, caiu de 101,1 pontos para 100,7 pontos de setembro para outubro. Este é o menor patamar de confiança desde agosto de 2009 (100,2 pontos), tendo se posicionado abaixo da média apurada desde 2003 (103,9 pontos).

O desempenho negativo em outubro foi causado por piora das avaliações em relação ao momento presente. No caso dos subindicadores componentes do ICI, o Índice da Situação Atual (ISA) caiu 0,9%, após mostrar recuo de 0,6% em setembro. Já o segundo componente do ICI, o Índice de Expectativas (IE), subiu 0,2%, ante retração de 2,6% em setembro.

Na comparação com outubro do ano passado, o ICI registrou queda de 12% em outubro deste ano, mais forte que a apurada em setembro (-11%), no mesmo tipo de comparação. Ainda na comparação com outubro do ano passado, houve quedas de 12% e de 12,2%, respectivamente, para o Índice de Situação Atual e para o Índice de Expectativas, em outubro deste ano.

O levantamento para o cálculo do índice foi feito entre os dias 3 e 27 de outubro, em uma amostra de 1.243 empresas informantes.

Acompanhe tudo sobre:ConfiançaEmpresasFGV - Fundação Getúlio VargasIndústriaIndústrias em geral

Mais de Economia

MP do crédito consignado para trabalhadores do setor privado será editada após o carnaval

Com sinais de avanço no impasse sobre as emendas, Congresso prevê votar orçamento até 17 de março

Ministro do Trabalho diz que Brasil abriu mais de 100 mil vagas de emprego em janeiro

É 'irrefutável' que vamos precisar de várias reformas da previdência ao longo do tempo, diz Ceron