Economia

Fenabrave: piora da crise política barra programa de renovação

Programa é uma tentativa de estimular a venda de veículos no Brasil e tirar de circulação modelos mais poluentes e menos seguros

Veículos: o projeto continua parado na mesa Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Getty Images)

Veículos: o projeto continua parado na mesa Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de janeiro de 2017 às 14h34.

São Paulo - O presidente da Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Alarico Assumpção Jr, afirmou nesta quarta-feira, 4, que a piora da crise política acabou barrando o avanço do programa de renovação de frota que vem sendo elaborado pelo governo em parceria com entidades do setor automotivo, numa tentativa de estimular a venda de veículos no Brasil e tirar de circulação modelos mais poluentes e menos seguros.

Segundo Assumpção Jr, o projeto continua parado na mesa Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços e ainda não houve um convite do presidente Michel Temer para que o tema fosse discutido mais profundamente com os representantes do setor.

"O governo tem sempre uma justificativa, lamentavelmente. Eu não quero transferir responsabilidade, mas no segundo semestre a questão política voltou muito gravemente, com essa briga entre poderes, isso abala, a inércia volta", criticou o empresário.

Em novembro do ano passado, durante o Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, o ministro Marcos Pereira, titular do MDIC, mostrou otimismo com programa de renovação de frota e disse que, até o fim de 2016, o projeto seria apresentado ao presidente Michel Temer. Afirmou também que tinha a expectativa de que, até o fim do primeiro semestre, o projeto saísse do papel e estivesse apto a entrar em vigor.

Acompanhe tudo sobre:CarrosCrise políticaGovernoPoluiçãoVeículos

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto