Economia

Federal Reserve mantém taxa de redesconto em 0,75%

Os Feds da Filadélfia, Kansas City e Dallas queriam elevar a taxa para 1,00%, enquanto o Fed de Minneapolis surpreendeu ao defender um corte para 0,50%


	Federal Reserve: avaliações em relação à situação da economia dos EUA foram basicamente as mesmas detalhadas na ata da reunião de setembro do Fomc
 (Mark Wilson/Getty Images)

Federal Reserve: avaliações em relação à situação da economia dos EUA foram basicamente as mesmas detalhadas na ata da reunião de setembro do Fomc (Mark Wilson/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2013 às 15h59.

 A diretoria do Federal Reserve resolveu nesta terça-feira manter a taxa de redesconto inalterada em 0,75%, mas a decisão não foi unânime.

Os Feds da Filadélfia, Kansas City e Dallas queriam elevar a taxa para 1,00%, enquanto o Fed de Minneapolis surpreendeu ao defender um corte para 0,50%.

Mesmo assim, há poucas chances da taxa ser alterada antes do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) anunciar uma mudança na sua postura geral em relação à política monetária.

Sob os termos do regimento do banco central norte-americano, a diretoria de cada uma das 12 distritais define qual seria sua taxa de redesconto, mas a diretoria geral do Fed tem a palavra final sobre a decisão.

O spread da taxa de redesconto - que é a taxa cobrada pelo Fed em empréstimos emergenciais para os bancos - em relação à taxa dos fed funds está em 50 pontos-base desde o início de 2010.

No comunicado divulgado hoje, o Fed afirmou que os membros da diretoria que defendem uma redução na taxa de redesconto "acreditam que uma situação mais acomodatícia ajudaria a impulsionar os objetivos macroeconômicos do Fomc de pleno emprego e estabilidade de preços".

Já os membros que pretendem elevar a taxa de redesconto querem que o spread em relação à taxa dos fed funds volte para o nível histórico de 100 pontos-base.

As avaliações em relação à situação da economia dos EUA foram basicamente as mesmas detalhadas na ata da reunião de setembro do Fomc. Embora alguns membros acreditem que a recente alta dos juros das hipotecas tenha prejudicado a atividade no mercado imobiliário, outros acham que a recuperação do setor não foi afetada.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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