Economia

Fed vai manter estímulo uma vez que Chipre reanima riscos

Banco central dos EUA deverá sustentar estímulo de compra mensal de títulos de US$ 85 bilhões, apesar de dados econômicos melhores


	Prédio do Federal Reserve, banco central norte-americano: nova turbulência na crise da zona do euro lembra as autoridades de um ambiente global de risco
 (REUTERS/Larry Downing)

Prédio do Federal Reserve, banco central norte-americano: nova turbulência na crise da zona do euro lembra as autoridades de um ambiente global de risco (REUTERS/Larry Downing)

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Da Redação

Publicado em 20 de março de 2013 às 10h33.

Washington - O Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, parece pronto para sustentar seu estímulo de compra mensal de títulos de 85 bilhões de dólares, apesar de dados econômicos melhores dos EUA, uma vez que uma nova turbulência na crise da zona do euro lembra as autoridades de um ambiente global de risco.

À medida que encerra uma reunião de dois dias nesta quarta-feira, o Comitê Federal de Mercado Aberto, braço do Fed que define a política monetária, vai continuar debatendo os custos potenciais do "quantitative easing", programa de compra de títulos, incluindo a possibilidade de que suas políticas de afrouxamento monetário irão inflar bolhas do mercado de ativos.

O Fed vai divulgar seu comunicado sobre a decisão, junto com um novo conjunto de projeções econômicas, às 15h (horário de Brasília) e o chairman do banco, Ben Bernanke, terá a chance de responder a perguntas dos repórteres em uma entrevista meia hora depois.

Um indicador-chave que impulsionou a confiança na recuperação dos EUA foi o relatório do emprego de fevereiro, que mostrou uma taxa de desemprego mais baixa, caindo 0,2 ponto percentual para 7,7 por cento, e a criação líquida de 236 mil novos empregos.

No cenário externo, a situação no Chipre, onde o anúncio de um imposto sobre depósitos bancários para ajudar a financiar o resgate do país transmitiu nervosismo ao sistema financeiro global, deve reforçar a determinação das autoridades do Fed de impulsionar a economia dos EUA.

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