Economia

Fed deve dar mais um passo para encerrar compras de títulos

Continuam aumentando os sinais de que a economia está começando a deixar para trás a desaceleração provocada pelo inverno


	Prédio do Federal Reserve: decisão de agora provavelmente reduzirá as compras mensais para 45 bilhões de dólares, divididas entre 25 bilhões de dólares em Treasuries e 20 bilhões de dólares em títulos hipotecários
 (Jonathan Ernst/Reuters)

Prédio do Federal Reserve: decisão de agora provavelmente reduzirá as compras mensais para 45 bilhões de dólares, divididas entre 25 bilhões de dólares em Treasuries e 20 bilhões de dólares em títulos hipotecários (Jonathan Ernst/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2014 às 09h22.

Washington - O Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, deve reduzir seu programa de compra de títulos em mais 10 bilhões de dólares nesta quarta-feira, conforme aumentam os sinais de que a economia está começando a deixar para trás a desaceleração provocada pelo inverno.

A segunda reunião de Janet Yellen como chair do Fed deve confirmar o plano da autoridade monetária de reduzir suas compras de Treasuries e títulos hipotecários até o final do ano, sinal de sua confiança de que a economia está ganhando tração.

A decisão de agora provavelmente reduzirá as compras mensais para 45 bilhões de dólares, divididas entre 25 bilhões de dólares em Treasuries e 20 bilhões de dólares em títulos hipotecários.

A reunião "provavelmente será quieta", com a redução das compras sendo uma "conclusão dada", e nenhuma projeção econômica nova dos membros do comitê de política do Fed, disse o economista sênior do Goldman Sachs, Kris Dawsey.

O comunicado sobre a decisão de política e a visão do Fed sobre a economia será divulgado às 15h, horário de Brasília.

Pouca ou nenhuma mudança é esperada na orientação do Fed sobre sua principal taxa de juros "overnight", que vem sendo mantida perto de zero desde o pior da crise financeira em dezembro de 2008.

O Fed alterou sua orientação em março, quando retirou a linguagem que dizia que os juros não seriam elevados até que a taxa de desemprego caísse para pelo menos 6,5 por cento.

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