Economia

Fed ainda vê riscos para estabilidade econômica nos EUA

No entanto, Janet Yellen afirmou que a bolsa dos grandes bancos se "fortaleceu notavelmente desde a crise"


	Sede do Federal Reserve em Atlanta: "As falhas no cumprimento da regulação nos últimos anos abalaram a confiança no controle e na gestão de riscos por parte das grandes entidades financeiras"
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Sede do Federal Reserve em Atlanta: "As falhas no cumprimento da regulação nos últimos anos abalaram a confiança no controle e na gestão de riscos por parte das grandes entidades financeiras" (thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2015 às 13h22.

Washington - A presidente do Federal Reserve (Fed), Janet Yellen, ressaltou a melhora da posição do setor financeiro nos Estados Unidos, mas reconheceu que "ainda existem questões substanciais sobre o cumprimento da regulação e na gestão de riscos que podem ter implicações" na estabilidade.

"As falhas no cumprimento da regulação nos últimos anos abalaram a confiança no controle e na gestão de riscos por parte das grandes entidades financeiras e poderiam ter implicações para a estabilidade financeira, dado seu tamanho, complexidade e interconexão", explicou Yellen em um comparecimento no Congresso.

"Estas questões devem ser encaradas de maneira direta e integral", acrescentou o responsável do Fed em sua declaração ao comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Representantes.

No entanto, ela afirmou que a bolsa destes grandes bancos se "fortaleceu notavelmente desde a crise", e apontou que o capital das oito principais entidades financeiras sobrou desde a crise de 2008 e está agora em torno de US$ 500 bilhões.

O comparecimento de Yellen foi centrado na regulação do sistema financeiro nos EUA pelo Fed, parte da reforma da chamada lei Dodd/Frank, adotada após a aguda crise de 2008, que implicava a designação de um vice-presidente do banco central para coordenar esta área, figura que ainda não foi designada.

A presidente do banco central americano não se referiu em seus comentários iniciais à política monetária, apesar da incerteza sobre o possível início do ajuste e da alta das taxas de juros na próxima reunião de dezembro.

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