Comércio (Ricardo Wolffenbuttel/ SECOM/Divulgação)
Estadão Conteúdo
Publicado em 3 de março de 2021 às 17h53.
Última atualização em 3 de março de 2021 às 17h53.
A FecomercioSP calcula que a migração do Estado de São Paulo para as regras de restrição da fase vermelha do Plano SP vai acarretar uma perda média no mês da ordem de R$ 11 bilhões. A cifra, de acordo com a entidade, se assemelha aos impactos mensurados de recuo médio mensal de abril e maio do ano passado.
A decisão do governador João Doria (PSDB-SP) foi comunicada hoje durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, e passará a vigorar a partir do próximo sábado 6. A medida visa conter o avanço do contágio da população pela Covid, bem como reduzir o número de mortes decorrentes da doença.
Só na capital a estimativa da FecomercioSP é de uma perda média de R$ 6 bilhões no mês em medição.
O problema maior da reinstalação da Fase Vermelha, que restringe a atividade de setores considerados não essenciais, na visão da FecomercioSP, é que ela não terá a eficácia almejada se não for acompanhada por uma fiscalização constante e intensiva das irregularidades e atividades clandestinas.
A medida, que se inicia neste sábado (6) e vai até o próximo dia 19 de março, prevê ainda toque de restrição de circulação à noite.
No entendimento da FecomercioSP, o comércio formal não é responsável pela proliferação do novo coronavírus, já que a flexibilização das regras de funcionamento desse setor existe desde agosto em diversas regiões do Estado.