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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h26.
A Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio) revisou para cima sua expectativa de crescimento das vendas neste ano, incentivada pelo bom desempenho do primeiro semestre. A estimativa, agora, é que 2004 termine com uma expansão de 4% a 5% das vendas sobre 2003. A projeção anterior era de 3%. A Fecomercio afirma, porém, que o cumprimento deste novo patamar depende da consistência da retomada econômica no segundo semestre.
"Para que a estimativa seja cumprida, é necessário que os indicadores de emprego e renda continuem melhorando, o que dependerá da redução dos juros e tributos", afirma o presidente da Fecomercio, Abram Szajman. Segundo ele, sem que o governo adote tais medidas, as empresas terão mais dificuldades para investir e, com isso, sustentar o crescimento.
O comércio varejista da região metropolitana de São Paulo encerrou o primeiro semestre com aumento real de 6,34% em seu faturamento. Conforme a federação, a maior oferta de crédito e a recuperação da renda, causada pelos reajustes salariais acima das atuais taxas de inflação, foram os principais estímulos para o resultado. Somente em junho, as vendas cresceram 12,68% sobre o mesmo mês de 2003.
No semestre, as lojas de eletrodomésticos apresentaram o maior incremento de vendas, 16,91%, refletindo a demanda represada durante o ano passado e a expansão do crédito no início de 2004. O segmento de autopeças, em contrapartida, apresentou a maior queda de faturamento, 9,68%. Segundo a Fecomercio, parte do desempenho foi prejudicada pela base de comparação do setor, que, em 2003, estava mais forte que outros segmentos do varejo.