Economia

Fecomercio: 42,5% dos paulistanos estão endividados

Dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, que foi divulgada hoje pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo

O índice é o menor desde junho do ano passado e está 2,6% abaixo do total de endividados verificado em agosto (Imovelweb/Divulgação)

O índice é o menor desde junho do ano passado e está 2,6% abaixo do total de endividados verificado em agosto (Imovelweb/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2011 às 11h23.

São Paulo - A cidade de São Paulo registrou em setembro 1,52 milhão de famílias endividadas, ou 42,5% dos paulistanos, indica a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada hoje pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP).

O índice é o menor desde junho do ano passado e está 2,6 pontos porcentuais abaixo do total de endividados verificado em agosto. De acordo com a entidade, o elevado nível de ocupação na região metropolitana de São Paulo explica a queda no número de endividados.

As famílias com contas em atraso somaram em setembro 12,1% da população paulistana, número 0,1 ponto maior que o registrado em agosto. Em setembro de 2010, o índice era de 14,7%. Segundo a Fecomercio-SP, esses números mostram "a crescente capacidade dos paulistanos em honrar suas contas".

Quase um terço, ou 28,3%, dos endividados, afirmaram que têm compromissos com dívidas por mais de um ano, 22,1% de três a seis meses e 20,8% por um período inferior a três meses. A maioria dos endividados, ou 52,7%, comprometeu entre 11% e 50% da renda mensal, número 5,6 pontos porcentuais menor do que em agosto. Comprometeram menos de 10% da renda familiar 21,1% dos paulistanos, e 17,7% têm compromissos que empenham mais da metade da renda. A pesquisa aponta que 5,1% dos endividados afirmam não ter condições de pagar suas dívidas.

O cartão de crédito segue como o principal meio para adquirir essas dívidas - 69,2% se endividaram desta maneira, número bem superior aos carnês (19,6%) e ao crédito pessoal (15,7%).

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