Economia

Febraban: para 72% da população, país está melhor ou igual a 2023

Levantamento foi realizado de 15 a 23 de outubro

Radar Febraban: percepção de estabilidade e expectativa de melhora no Brasil (Bruno Kelli/Amazonia Real/Divulgação)

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Agência Brasil
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Publicado em 8 de novembro de 2024 às 20h56.

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Uma nova Pesquisa Radar Febraban, da Federação Brasileira de Bancos, revela percepção de estabilidade e melhora sobre a situação do Brasil em relação ao ano passado. O levantamento foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), entre 15 e 23 de outubro, com 2.000 entrevistados nas cinco regiões do país.

Segundo o estudo, 72% dos entrevistados avaliaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (32%) em comparação a 2023. Em setembro, essa percepção somava 74%. A parcela que acredita em uma piora teve leve oscilação, de 25% para 27%.

O Radar Febraban aponta que essa avaliação positiva é homogênea entre os segmentos sociodemográficos, mas varia entre as regiões. No Nordeste, 45% dos entrevistados viram melhora, enquanto no Sul o percentual é de 34%. A percepção de piora foi mais acentuada no Centro-Oeste (33%) e menos no Nordeste (21%).

Expectativas para o futuro

Cerca de 49% dos brasileiros esperam que o país melhore até o final de 2024, com uma pequena queda de um ponto em relação a setembro. Além disso, 28% acreditam que a situação se manterá estável, enquanto 23% esperam piora. Em relação à vida pessoal e familiar, 79% dos entrevistados consideram que estão em uma situação melhor do que em 2023, uma ligeira variação em relação aos 80% registrados em setembro.

Grupos como os jovens de 18 a 24 anos (52%) e pessoas com renda acima de cinco salários mínimos (46%) mostraram-se mais satisfeitos com a melhora na vida pessoal. No Nordeste, 49% indicaram melhora, enquanto o descontentamento é mais presente no Centro-Oeste (23%) e no Sul (25%).

Percepção da inflação

O Radar Febraban também revelou que 77% dos brasileiros acreditam que os preços aumentaram, com um acréscimo de quatro pontos percentuais desde setembro. A estabilidade dos preços foi mencionada por 15% dos entrevistados, enquanto apenas 6% observaram queda. A percepção de aumento foi mais destacada entre as mulheres (79%), jovens de 18 a 24 anos (80%) e pessoas com renda de até cinco salários mínimos (78%), sendo mais alta na região Norte (80%).

Prioridades para o governo

Quando questionados sobre as áreas que merecem mais atenção do governo federal, a saúde foi apontada como a principal prioridade por 33% dos brasileiros. Outros itens mencionados incluem emprego e renda (21%), educação (13%), inflação e custo de vida (10%), e segurança (7%).

“As prioridades identificadas refletem as preocupações centrais dos brasileiros e devem guiar as ações governamentais ao longo de 2024” .

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