Economia

Fazenda reduz previsão do PIB de 4,5% para 3,0% em 2012

Os novos parâmetros do Orçamento da União também consideram IPCA de 4,7% neste ano

Dilma Rousseff e Guido Mantega no lançamento do PAC equipamentos (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)

Dilma Rousseff e Guido Mantega no lançamento do PAC equipamentos (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2012 às 17h27.

Brasília - O governo reduziu a previsão de crescimento da economia brasileira em 2012 de 4,5% para 3,0%, de acordo com estimativa feita pelo Ministério da Fazenda e divulgada nesta sexta-feira no relatório de revisão bimestral do Orçamento deste ano. A informação foi antecipada pela Agência Estado na sexta-feira passada, dia 13.

Os novos parâmetros do Orçamento da União também consideram IPCA de 4,7% neste ano, mesma projeção divulgada no relatório orçamentário de maio. A projeção para o IGP-DI em 2012 passou de 4,9% para 6,19%.

O governo trabalha com uma taxa Selic média de 8,86% ao ano, abaixo dos 9,86% ao ano utilizados na revisão anterior. O Orçamento também considera câmbio médio de R$ 1,95 no ano, ante R$ 1,76 utilizados em maio.

A projeção de crescimento da massa salarial nominal passou de 12,01% para 12,51%. A previsão para o preço médio do petróleo em 2012 subiu 2%, de US$ 111,64 para US$ 113,87.

"A alteração dos parâmetros reflete a redução da projeção da taxa de crescimento real do PIB para 3,0%, da taxa de juros Selic e o aumento da Massa Salarial Nominal. Além disso, indica manutenção da projeção para o IPCA e depreciação cambial, que afeta as projeções para o IGP-DI e para o preço médio do petróleo", diz o Ministério do Planejamento em nota.

Acompanhe tudo sobre:Guido MantegaIndicadores econômicosMinistério da FazendaPersonalidadesPIBPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Economia

Haddad: pacote de corte de gastos será divulgado após reunião de segunda com Lula

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos

Arrecadação federal soma R$ 248 bilhões em outubro e bate recorde para o mês