Economia

Faturamento do setor atacadista tem alta de 14,19% em março

A queda de 9,76% no trimestre, no entanto, é compreensível por causa do cenário atual, mas o setor está tentando reverter a situação


	Consumidora no mercado: a participação no mercado mercearil (que compreende produtos de uso comum das famílias, como alimentos, bebidas, limpeza,higiene e cuidados pessoais) alcançou 51,7%
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Consumidora no mercado: a participação no mercado mercearil (que compreende produtos de uso comum das famílias, como alimentos, bebidas, limpeza,higiene e cuidados pessoais) alcançou 51,7% (thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2015 às 15h13.

São Paulo - O faturamento real do setor atacadista cresceu 14,19% em março na comparação com o mês anterior, depois de registrar quedas em janeiro (-13,93%) e fevereiro (-8,15%). De acordo com dados divulgados hoje (27) pela Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (Abad), a queda no trimestre, comparado com o mesmo período de 2014, chegou a 9,76%. 

Segundo balanço da entidade, o faturamento do setor no ano passado foi de R$ 211,8 bilhões, representando aumento real de 0,9% e nominal de 7,3% com relação ao ano anterior.

A participação no mercado mercearil (que compreende produtos de uso comum das famílias, como alimentos, bebidas, limpeza,higiene e cuidados pessoais) alcançou 51,7% e o número de pontos de venda atendidos atingiu 1.064.282, com 353,36 mil funcionários.

O segmento de farma-cosméticos registrou alta de 10,4%, com ganhos de R$ 17,2 bilhões, seguido do varejo independente, que cresceu 6,6%, com ganhos de R$ 128,3 bilhões, e dos bares, que tiveram elevação de 6,4% e faturamento de R$ 44,7 bilhões.

De acordo com o presidente da Abad, José do Egito Frota Lopes Filho, a queda é compreensível por causa do cenário atual, mas o setor está inquieto e tentando reverter a situação. A previsão era de crescimento de 1,5% no ano passado, estimativa mantida pela Abad.

“Os primeiros três meses não foram bons, mas estamos segurando esse percentual, porque o setor atacadista é muito dinâmico. É o último a sentir a crise e o primeiro a recuperar. Como trabalhamos com produtos de consumo rápido, vamos nos adequando. O Brasil tem algumas regiões com crescimento melhor”, explicou.

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