A relação do MDIC mostra também a participação dos municípios que mais contribuíram para as vendas externas do país e os respectivos superávits obtidos (LEOMAR JOSE MEES)
Da Redação
Publicado em 18 de maio de 2012 às 19h04.
Brasília – As exportações da Região Centro-Oeste foram as que mais cresceram de janeiro a abril, comparadas a igual período de 2011, e registraram expansão de 18,19%, informou hoje (18) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). As vendas externas regionais somaram US$ 7,126 bilhões no período, equivalentes a 9,55% dos US$ 74,646 bilhões exportados pelo país.
Em valores absolutos, a Região Sudeste foi a que mais exportou, no total de US$ 41,934 bilhões, ou 56,18% dos embarques nacionais, mas teve expansão tímida, de apenas 3,09%. O crescimento das vendas externas nos estados da Região Sul também foi pequeno, com expansão de 4,42%. Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina venderam o equivalente a US$ 13,237 bilhões e asseguraram participação regional de 17,73% nas vendas nacionais.
As exportações de produtos do Nordeste também tiveram bom aumento no período em análise e registraram expansão de 15,66% em relação ao primeiro quadrimestre de 2011. Mas as vendas ainda são pequenas, e somaram US$ 6,272 bilhões, ou 8,40% das exportações do país. Foram menores, ainda, as vendas da Região Norte, no total de US$ 5,205 bilhões, ou 6,97% do total, e neste caso houve retração de 6,89% na mesma base de comparação.
Quanto às importações, a Região Sudeste comprou US$ 38,650 bilhões (3,11% a mais que em igual período do ano passado), a Região Sul importou US$ 15,135 bilhões (+4,87%), a Região Nordeste comprou US$ 8,559 bilhões (+35,38%), os estados da Região Norte compraram US$ 4,928 bilhões (+11,41%) e a Região Centro-Oeste fez as menores compras, no total de US$ 4,015 bilhões (+8,87%).
Por estados, os maiores superávits na balança comercial (exportações menos importações) foram obtidos por Minas Gerais (US$ 6,650 bilhões), Rio de Janeiro (US$ 4,980 bilhões), Pará (US$ 3,858 bilhões), Mato Grosso (US$ 3,504 bilhões) e o Espírito Santo (US$ 1,230 bilhão). Os maiores déficits foram registrados por São Paulo (US$ 9,577 bilhões), Amazonas (US$ 3,838 bilhões), Santa Catarina (US$ 1,954 bilhão), o Maranhão (US$ 1,511 bilhão) e Pernambuco (US$ 1,484 bilhão).
A relação do MDIC mostra também a participação dos municípios que mais contribuíram para as vendas externas do país e os respectivos superávits obtidos. A relação começa por Angra dos Reis-RJ (US$ 3,756 bilhões), Parauapebas-PA (US$ 2,321 bilhões), Macaé-RJ (US$ 1,214 bilhão), Paranaguá-PR (US$ 1,137 bilhão) e Anchieta-ES (US$ 1,128 bilhão).