Economia

Exportação recorde de frango do Brasil fica para 2014

País não conseguirá atingir a marca de 4 milhões de toneladas em 2013


	Frangos abatidos em frigorífico de Itatinga: valor previsto para 2013 ainda será inferior ao recorde de 2011, de 8,2 bilhões de dólares
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Frangos abatidos em frigorífico de Itatinga: valor previsto para 2013 ainda será inferior ao recorde de 2011, de 8,2 bilhões de dólares (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2013 às 19h03.

São Paulo - Não será em 2013 que o Brasil, maior exportador global de carne de frango, conseguirá atingir a marca de 4 milhões de toneladas, o que seria um novo recorde para o setor, de acordo com nota divulgada nesta segunda-feira pela Ubabef, associação que reúne exportadores e produtores.

Esse volume deverá ser atingindo somente em 2014, previu a associação no documento.

Em agosto, a Ubabef havia projetado uma exportação de 4 milhões de toneladas para 2013. Mas as vendas brasileiras de carne de frango fecharão o ano ligeiramente abaixo da marca projetada, em 3,9 milhões de toneladas, uma estabilidade ante 2012.

Em receita, é esperado um crescimento em 2013 de 4 por cento ante 2012, superando 8 bilhões de dólares, com uma alta nos preços do produto.

Mas o valor previsto para 2013 ainda será inferior ao recorde de 2011, de 8,2 bilhões de dólares, quando os embarques atingiram a marca histórica de 3,94 milhões de toneladas, segundo a Ubabef.

Projeções para 2014

Para 2014, a Ubabef estima um crescimento entre 3 e 4 por cento no volume total da produção nacional de carne de frango em relação ao resultado deste ano.

Para as exportações, espera-se para o próximo ano um crescimento entre 2 e 2,5 por cento sobre os volumes embarcados de 2013.

"O crescimento da produção deverá se descolar das exportações, diante da possibilidade de um aquecimento do mercado interno com os grandes eventos internacionais", disse a Ubabef, citando a Copa do Mundo.

"A expectativa é que políticas de governo voltadas para o abastecimento interno durante a Copa favoreçam o consumo de produtos avícolas dentro do Brasil, recuperando níveis de produção equivalentes ao de 2012." (Por Roberto Samora)

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