Economia

Exportação alemã sobe e alimenta esperanças de crescimento

Por Sakari Suoninen BERLIM, 9 de dezembro (Reuters) - As exportações da Alemanha cresceram mais que o esperado em outubro, dando esperanças de que a recuperação na maior economia da Europa ganhe força no quarto trimestre. As exportações aumentaram 2,5 por cento em relação ao mês anterior, para 69,9 bilhões de euros em outubro, atingindo […]

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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2009 às 11h06.

Por Sakari Suoninen

BERLIM, 9 de dezembro (Reuters) - As exportações da Alemanha cresceram mais que o esperado em outubro, dando esperanças de que a recuperação na maior economia da Europa ganhe força no quarto trimestre.

As exportações aumentaram 2,5 por cento em relação ao mês anterior, para 69,9 bilhões de euros em outubro, atingindo o nível mais alto neste ano, mostraram dados preliminares da agência nacional de estatísticas alemã, que excluem mudanças sazonais.

Com a queda de 2,4 por cento nas importações em relação ao mês anterior, para 57 bilhões de euros, o superávit comercial do país cresceu para 12,9 bilhões de euros em outubro, o maior em um ano.

"Esses são números bons. É bom ver as exportações retomando o ritmo", disse a economista Ulrike Kastens, da Sal. Oppenheim, sobre o quinto crescimento mensal das exportações em seis meses. "A Alemanha vai ter uma recuperação clássica, vinda das exportações."

Mas ela acrescentou que a recuperação alemã depende da demanda do resto da zona do euro, o mercado mais importante para as exportações do país. Mais de dois quintos das exportações alemãs neste ano foram destinadas a países da zona do euro.

Em setembro, o superávit comercial ajustado da Alemanha foi de 9,8 bilhões de euros. Economistas ouvidos pela Reuters tinham previsto que o superávit de outubro seria de 10,7 bilhões de euros.

Esperava-se que as exportações crescessem 2 por cento no mês, e as importações 0,2 por cento.

Os números positivos do comércio vêm um dia após dados decepcionantes da produção industrial que mostraram uma queda inesperada em outubro, puxada pela redução na produção de bens de capital.

 

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