Economia

Expectativas para inflação em 2016 e 2017 mostram alívio

Na pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira, a estimativa para a alta do IPCA no final deste ano foi reduzida em 0,12 ponto percentual


	Inflação: ainda segundo o Focus, não houve mudanças nas expectativas para a taxa básica de juros
 (Marcelo Camargo/ABr)

Inflação: ainda segundo o Focus, não houve mudanças nas expectativas para a taxa básica de juros (Marcelo Camargo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2016 às 09h51.

São Paulo - Após recentes sinais de alívio na alta dos preços diante do cenário econômico recessivo, a perspectiva para a inflação neste ano continuou em trajetória de queda, com redução também na projeção para o dólar.

Na pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira, a estimativa para a alta do IPCA no final deste ano foi reduzida em 0,12 ponto percentual, para 7,31%. Ainda assim, continua bem acima do teto da meta do governo, de 4,5% com tolerância de 2 pontos.

O IPCA-15 de março, divulgado na semana passada, mostrou que a forte recessão enfrentada pelo país começa a ter efeito sobre os preços. O índice desacelerou a alta a 0,43% no mês e alcançou 9,95 no acumulado em 12 meses, ficando abaixo de 10% pela primeira vez desde outubro.

Para o ano que vem, a pesquisa Focus mostrou inalterada a expectativa de que a inflação encerrará a 6%, no limite máximo da meta do governo, de 4,5%, com margem de 1,5 ponto percentual.

O dólar também tende a ajudar, com a expectativa na pesquisa com uma centena de economistas caindo a 4,15 reais no fim de 2016, contra 4,20 reais na semana anterior. Para 2017 a conta diminuiu a 4,20 reais, ante 4,30 reais.

Ainda segundo o Focus, não houve mudanças nas expectativas para a taxa básica de juros, motrando a Selic a 14,25% no final de 2016 e a 12,50% em 2017.

Para o Produto Interno Bruto, as estimativas pioraram mais uma vez e agora a contração neste ano é estimada em 3,66%, contra 3,60% na pesquisa anterior. O crescimento em 2017 é calculado em apenas 0,35%, sobre 0,44% anteriormente.

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