Economia

Expectativa para taxa básica de juros permanece, diz BC

A pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira mostrou que a projeção para a Selic no final de 2016 permanece em 13,25%, terminando 2017 a 11%


	Selic: na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa básica de juros em 14,25% ao ano
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Selic: na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa básica de juros em 14,25% ao ano (thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2016 às 09h23.

São Paulo - O cenário de economistas para a política monetária no final deste ano e do próximo não sofreu alterações depois de o Banco Central deixar a taxa básica de juros inalterada, mas as perspectivas para a inflação tiveram ligeiro alívio.

A pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira mostrou que a projeção para a Selic no final de 2016 permanece em 13,25 por cento, terminando 2017 a 11 por cento.

Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa básica de juros em 14,25 por cento ao ano, repetindo não haver espaço para corte nos juros tão cedo e apontando riscos para o cenário de inflação.

As atenções se voltam agora para a ata da reunião, a ser divulgada na terça-feira, em busca de mais pistas sobre o rumo da condução da política monetária.

O Top 5 --grupo que mais acerta as projeções no Focus-- também não mostrou mudanças nas suas contas, mas vê os juros mais altos, a 13,75 por cento no fim deste ano e a 11,25 por cento no próximo.

O levantamento com uma centena de economistas mostrou ainda leves ajustes para baixo nas perspectivas para a inflação.

A estimativa de alta do IPCA este ano caiu 0,05 ponto percentual e atingiu 7,21 por cento, acima do teto da meta do governo, de 4,5 por cento com tolerância de 2 pontos percentuais.

Em relação a 2017 a mediana das projeções foi reduzida em 0,01 ponto percentual, a 5,29 por cento, dentro da tolerância de 1,5 ponto para a meta de 4,5 por cento.

A projeção de contração do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016 chegou a 3,27 por cento, contra recuo de 3,25 por cento no levantamento anterior. Para 2017 permanece a expectativa de expansão de 1,10 por cento.

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