Economia

Expectativa de inflação dos consumidores volta a subir

Nos últimos doze meses, a expectativa de inflação mediana por parte dos consumidores subiu quase dois pontos percentuais


	Alimentos: nos últimos três meses, a expectativa de inflação mediana vem se mantendo acima de 8%
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Alimentos: nos últimos três meses, a expectativa de inflação mediana vem se mantendo acima de 8% (thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2015 às 11h21.

A taxa mediana da inflação prevista pelos brasileiros para os próximos 12 meses teve uma pequena alta de 0,1 ponto percentual, de abril para maio deste ano, e atingiu, pela terceira vez consecutiva, o recorde da série iniciada em setembro de 2005.

Em maio, a distribuição de frequência, por faixas, das previsões quantitativas de inflação feita pelos consumidores para os 12 meses, teve a faixa compreendida entre 8% e 9% entre as mais citadas, com 23,4% das assinalações.

Os dados fazem parte da Expectativa de Inflação dos Consumidores, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), e indicam que, no extremo oposto, apenas 7,3% dos consumidores acreditam que a inflação ficará abaixo de 6,5% nos próximos 12 meses.

Na avaliação do economista da FGV, Aloisio Campelo Jr., embora a diferença do indicador de expectativa de inflação – entre abril e maio – não seja significativa, “o aumento da frequência relativa de previsões acima de 8%, mostra que a percepção de aceleração da inflação ainda está se disseminando entre os consumidores brasileiros”.

Nos últimos doze meses, a expectativa de inflação mediana por parte dos consumidores subiu quase dois pontos percentuais.

Em maio do ano passado, era de 7,2%, fechando 2014 com uma expectativa mediana de 7,4%.

Depois de ter caído para 7,2% em janeiro deste ano, a mesma taxa aparecia com expectativa de 7,9%, já em fevereiro.

Nos últimos três meses, no entanto, a expectativa de inflação mediana vem se mantendo acima de 8%.

Em março, ficou em 8,4%; em abril, em 8,8%; e, em maio, chegou a 8,9%, uma alta de 1,7 ponto percentual na comparação maio 2014/maio 2015.

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