Economia

Previsão de crescimento do PIB cai de novo, para 0,52%

Para 2015, a estimativa de expansão de 1,20% também foi reduzida para 1,10%. Um mês atrás, a mediana estava em 1,50%


	Para 2015, a estimativa de expansão de 1,20% também foi reduzida para 1,10%
 (Getty Images)

Para 2015, a estimativa de expansão de 1,20% também foi reduzida para 1,10% (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2014 às 09h20.

Brasília - Depois da divulgação pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de que o Produto Interno Brasileiro (PIB) recuou 0,60% no segundo trimestre do ano e da revisão para pior do número dos primeiros três meses do ano, analistas do mercado financeiro diminuíram, mais uma vez, as previsões para o desempenho da economia brasileira em 2014.

De acordo com o Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta manhã pelo Banco Central, a mediana das estimativas passou de 0,70% para 0,52%. Há quatro semanas, a expectativa era de crescimento de 0,86%.

As sucessivas quedas das estimativas para este indicador vêm chamando a atenção até da imprensa internacional. No mês passado, o site do Financial Times destacou que esse movimento contínuo era semelhante à "dança da cordinha".

Para 2015, a estimativa de expansão de 1,20% também foi reduzida para 1,10%. Um mês atrás, a mediana estava em 1,50%.

A expectativa para o fraco crescimento costuma ser explicada em grande parte pelas previsões negativas do mercado para o setor industrial. No boletim Focus de hoje, no entanto, os analistas deram algum alívio na projeção para o setor fabril, que deve fechar 2014 negativo em 1,70% e não mais em -1,76%, como era esperado nas duas semanas anteriores.

Há um mês, a estimativa era de queda de 1,53%. Para 2015, porém, a previsão segue em alta de 1,70% há seis semanas seguidas.

Os analistas corrigiram também suas estimativas para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2014. A Focus de hoje aponta uma mediana de 34,94% ante taxa de 34,99% da semana passada e 34,85% de um mês atrás. Para 2015, segue em 35,00% há 11 semanas.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraMercado financeiroIBGEEstatísticasIndicadores econômicosBanco CentralPIBPIB do BrasilBoletim Focus

Mais de Economia

Por que voos curtos de ponte aérea exigem mais dos motores dos aviões?

Governo anuncia projeto de corte de benefícios fiscais e prevê elevar receita em R$ 19,76 bi em 2026

Governo reserva R$ 40,8 bi para emendas parlamentares no Orçamento de 2026

Governo prevê superávit de R$ 34,3 bilhões em 2026, no centro da meta