Economia

Expansão de serviços da China perde força em junho, mostra PMI

Resultados reforçam as visões de analistas de que a segunda maior economia do mundo está desacelerando após um forte início do ano

Serviços na China: demanda fraca estava por trás da desaceleração do crescimento da atividade (Getty Images/Getty Images)

Serviços na China: demanda fraca estava por trás da desaceleração do crescimento da atividade (Getty Images/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 5 de julho de 2017 às 08h22.

Pequim - O setor de serviços da China cresceu a um ritmo mais fraco em junho diante da queda das novas encomendas, sinalizando renovada pressão sobre as empresas após aceleração em maio e indicando enfraquecimento do cenário para a economia, mostrou nesta quarta-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do Caixin/Markit.

Os resultados reforçam as visões de analistas de que a segunda maior economia do mundo está desacelerando após um forte início do ano, no momento em que Pequim controla o crédito fácil para conter o perigoso aumento da dívida e evitar riscos financeiros.

O PMI de serviços do Caixin/Markit caiu a 51,6 em junho de 52,8 em maio, quando uma recuperação inesperada interrompeu quatro meses de declínios.

A demanda fraca estava por trás da desaceleração do crescimento da atividade, uma vez que o subíndice de novas encomendas caiu a 51,9 em junho de 53,5 em maio, atingindo o menor nível desde maio de 2016.

"Embora o impacto da desaceleração da expansão no setor de serviços da China tenha sido amortecido pela ligeira recuperação na atividade industrial, a tendência de queda na economia permanece", disse Zhengsheng Zhong, diretor de análise macroeconômica do CEBM Group em nota divulgada junto dos dados.

Acompanhe tudo sobre:ChinaPMI – Purchasing Managers’ IndexServiços

Mais de Economia

Pacheco afirma que corte de gastos será discutido logo após Reforma Tributária

Haddad: reação do governo aos comentários do CEO global do Carrefour é “justificada”

Contas externas têm saldo negativo de US$ 5,88 bilhões em outubro

Mais energia nuclear para garantir a transição energética