Economia

Ex-ministra do STF integrará novo comitê, anuncia Petrobras

Nomes foram escolhidos pelos escritórios Trench, Rossi e Watanabe e Gibson, Dunn & Crutcher, responsáveis por investigações na Petrobras


	Comitê: nomes foram escolhidos pelos escritórios Trench, Rossi e Watanabe e Gibson, Dunn & Crutcher, responsáveis por investigações na Petrobras
 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Comitê: nomes foram escolhidos pelos escritórios Trench, Rossi e Watanabe e Gibson, Dunn & Crutcher, responsáveis por investigações na Petrobras (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 24 de dezembro de 2014 às 09h44.

Rio de Janeiro - A ex-ministra do Supremo Tribunal Federal Ellen Gracie Northfleet será uma das integrantes do Comitê Especial da Petrobras, anunciado na noite de ontem (23) para acompanhar investigações na estatal, de forma independente. O órgão terá três membros, sendo duas pessoas de fora da companhia, e ficará diretamente ligado ao Conselho de Administração.

Os nomes foram escolhidos pelos escritórios Trench, Rossi e Watanabe e Gibson, Dunn & Crutcher, responsáveis por investigações na Petrobras, que indicaram também o alemão Andreas Pohlmann para o comitê. O terceiro membro será o diretor de Governança, Risco e Conformidade, que está sendo recrutado no mercado.

Em nota, a companhia disse que a ministra aposentada, que exerceu o cargo de presidenta do STF, é “reconhecida dentro e fora do Brasil por ser grande jurista com vasta experiência na análise de questões jurídicas complexas”.

O alemão Andreas Pohlmann é formado em direito pela Universidade Goethe, foi diretor de Governança da Siemens entre 2007 e 2010, além de ser sócio-fundador da Pohlmann & Company, consultoria especializada na área.

O comitê especial deverá aprovar planos de investigação, receber e analisar informações encaminhadas pelos escritórios, assegurar que investigações sejam feitas com independência, analisar, aprovar e viabilizar a implementação de recomendações, além de de comunicar e/ou autorizar escritórios a se comunicar com autoridades e agências reguladoras. Também será tarefa do novo órgão fechar relatórios conclusivos sobre apurações internas.

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