Economia

Eventual reajuste da gasolina pode ser de 6%, diz Lobão

Petrobras "pediu 13 por cento" de reajuste total para a gasolina em 2013, segundo ministro


	Edison Lobão: "a Petrobras não pode reclamar muito, porque o governo sempre ajudou a Petrobras."
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Edison Lobão: "a Petrobras não pode reclamar muito, porque o governo sempre ajudou a Petrobras." (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2013 às 13h23.

Brasília - Um eventual aumento do preço da gasolina pela Petrobras poderia ser de da ordem de seis por cento, sinalizou nesta quarta-feira o ministro da Minas e Energia, Edison Lobão.

Segundo ele, a Petrobras "pediu 13 por cento" de reajuste total para a gasolina em 2013.

No início do ano, um aumento de cerca de 7 por cento já foi realizado pela estatal.

Questionado por repórteres sobre a possibilidade de o próximo reajuste completar o percentual pedido pela Petrobras, o ministro disse "é, faltariam 6 (por cento)".

Lobão completou dizendo que o governo tem sido, nos últimos anos, parceiro da empresa, concedendo áreas do pré-sal para exploração e segurando baixas nos preços dos combustíveis em momentos de queda do petróleo no mercado internacional.

"A Petrobras não pode reclamar muito, porque o governo sempre ajudou a Petrobras." A empresa tem pedido ao governo um maior alinhamento dos preços internos de combustíveis na comparação com os internacionais, para evitar déficits elevados, já que as importações de derivados cresceram nos últimos anos acompanhando a demanda por combustíveis.

O ministro reafirmou que não há data prevista para uma elevação nos preços dos combustíveis.

O diesel foi reajustado duas vezes este ano pela Petrobras --com altas de 5,4 por cento em janeiro e 5 por cento em março--, enquanto a gasolina teve uma alta de 6,6 por cento janeiro.


No ano passado, a Petrobras promoveu dois reajustes no diesel, um de 6 por cento, em julho, e outro em junho, de quase 4 por cento, quando a gasolina também foi reajustada em 7,8 por cento.

Em 2012, quando a Petrobras anunciou os reajustes, o governo zerou a cobrança da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre os combustíveis, com o objetivo de neutralizar o impacto dos aumentos para o consumidor final e para a inflação.

Com a Cide zerada, os reajustes concedidos neste ano foram repassados aos consumidores.

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