Economia

Eurozona debate sobre a Grécia, que tenta convencer credores

Os ministros devem debater pela primeira vez desde o resgate financeiro inicial, de 2010, como tornar viável a colossal dívida grega, que alcança 180% do PIB


	Grécia: os ministros devem debater pela primeira vez desde o resgate financeiro inicial, de 2010, como tornar viável a colossal dívida grega, que alcança 180% do PIB
 (REUTERS/Yannis Behrakis)

Grécia: os ministros devem debater pela primeira vez desde o resgate financeiro inicial, de 2010, como tornar viável a colossal dívida grega, que alcança 180% do PIB (REUTERS/Yannis Behrakis)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2016 às 09h46.

Os ministros das Finanças da Eurozona se reúnem em Bruxelas para buscar um acordo que permita liberar uma nova parcela da ajuda financeira à Grécia, depois da aprovação pelo Parlamento de Atenas de uma impopular reforma da previdência exigida pelos credores.

Com as reformas adotadas, em meio a protestos, os ministros devem debater pela primeira vez desde o resgate financeiro inicial, de 2010, como tornar viável a colossal dívida da Grécia, que alcança 180% do Produto Interno Bruto (PIB).

O debate foi uma das poucas vitórias obtidas pelo primeiro-ministro grego Alexis Tsipras após meses de negociações críticas, que resultaram no acordo sobre o terceiro resgate à Grécia, de 86 bilhões de euros, no ano passado.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) impõe como condição para participar no resgate uma análise sobre a maneira de aliviar a dívida, algo que tem a oposição da Alemanha, embora o país deseje a participação do organismo internacional na operação de ajuda.

Tsipras e o ministro grego das Finanças, Euclides Tsakalotos, esperam que, com as impopulares reformas aprovadas, os sócios da Eurozona autorizem as novas parcelas da ajuda e preparem o caminho para o debate sobre a dívida.

O país recebeu até o momento 21,4 bilhões de euros e deve pagar 2,3 bilhões de euros ao Banco Central Europeu (BCE) em 20 de julho. Ao final da primeira revisão do programa, Atenas deveria receber ao menos € 5,4 bilhões.

Acompanhe tudo sobre:Crise gregaDívida públicaEuropaGréciaIndicadores econômicosPIBPiigsUnião Europeia

Mais de Economia

Em derrota do governo, Câmara aprova urgência do projeto que derruba decreto do IOF

Brasil sobe quatro posições em ranking global de competitividade, mas segue entre piores posições

Dinheiro 'sumiu'? Clientes relatam instabilidade na Caixa em dia de pagamento do Bolsa Família