Economia

Europa precisa que Alemanha forme governo logo, diz Asmussen

Crise da zona do euro e o progresso na planejada união bancária estão entre os principais pontos de discussão na próxima reunião do FMI


	Joerg Asmussen: "a formação rápida de um governo certamente será útil do ponto de vista europeu, já que há importantes decisões a serem tomadas para a Europa, por exemplo, sobre a união bancária"
 (Sean Gallup/Getty Images)

Joerg Asmussen: "a formação rápida de um governo certamente será útil do ponto de vista europeu, já que há importantes decisões a serem tomadas para a Europa, por exemplo, sobre a união bancária" (Sean Gallup/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2013 às 10h02.

Berlim - O membro do conselho executivo do Banco Central Europeu (BCE), Joerg Asmussen, pediu aos líderes políticos da Alemanha para que continuem com as negociações para formar um novo governo a fim de evitar mais atrasos em decisões cruciais para a integração europeia.

A crise da zona do euro e o progresso na planejada união bancária estão entre os principais pontos de discussão na próxima reunião do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Washington, afirmou Asmussen em resposta escrita a perguntas formuladas pela Reuters.

A Alemanha, maior economia da zona do euro, desacelerou o projeto para a integração financeira por causa da eleição federal em setembro e da busca da chanceler Angela Merkel por um partido que apoie seu terceiro mandato.

"A formação rápida de um governo certamente será útil do ponto de vista europeu, já que há importantes decisões a serem tomadas para a Europa, por exemplo, sobre a união bancária", disse Asmussen à Reuters.

O tempo é curto para a campanha para as eleições do parlamento europeu no próximo ano, afirmou ele.

Asmussen, que foi vice-ministro das Finanças antes de entrar para o BCE no ano passado, tem sido apontado como potencial próximo ministro das Finanças alemão. Apesar disso, ele afirmou recentemente que planeja cumprir seu contrato com o BCE, que dura até o fim de 2019.

A decisão mais urgente agora é chegar a um acordo em dezembro sobre um mecanismo comum para acabar ou restaurar os bancos problemáticos da zona do euro. Asmussen afirmou que esse prazo é "ambicioso, mas maleável".

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