Economia

Eurogrupo desembolsa mais 100 milhões de euros para o Chipre

Eurogrupo destacou que o programa de ajuste macroeconômico do Chipre "está encarrilhado", segundo concluiu a "troika" formada pela Comissão Europeia


	Sede do FMI: Fundo Monetário Internacional decidirá no dia 20 de dezembro sobre um desembolso adicional de 86 milhões de euros
 (Chip Somodevilla/Getty Images)

Sede do FMI: Fundo Monetário Internacional decidirá no dia 20 de dezembro sobre um desembolso adicional de 86 milhões de euros (Chip Somodevilla/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2013 às 16h44.

Bruxelas - Os ministros de Finanças da eurozona deram sinal verde nesta segunda-feira ao desembolso antes do fim do ano de uma parcela de ajuda de 100 milhões de euros para o Chipre, no marco do resgate de até 10 bilhões concedidos à ilha.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) decidirá no dia 20 de dezembro sobre um desembolso adicional de 86 milhões de euros.

O dinheiro será entregue ao Chipre uma vez que se tenham completado os procedimentos nacionais em alguns Parlamentos e aprovado o lance pelo conselho do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE).

Em comunicado, o Eurogrupo destacou que o programa de ajuste macroeconômico do Chipre "está encarrilhado", segundo concluiu a "troika" formada pela Comissão Europeia, o Banco Central Europeu (BCE) e o FMI, em sua segunda revisão do resgate a esse país.

As condições macroeconômicas estão evoluindo "em linha com as projeções do programa, apesar de a incerteza permanecer elevada", afirmaram os ministros ao término de sua reunião.

A consolidação fiscal também está avançando segundo o estipulado e as reformas estruturais estão progredindo, embora em alguns casos "se requeiram mais esforços", ressaltou o Eurogrupo.

Por outra parte, a recapitalização e reestruturação dos bancos cipriota continuou progredindo, inclusive com um relaxamento das medidas administrativas.

Os ministros salientaram que continua sendo "essencial uma implementação pronta e plena" do programa de ajuste macroeconômico, ao mesmo tempo em que cumprimentaram o "firme compromisso das autoridades cipriotas para fortalecer os planos de privatização estipulados com a "troika"". 

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