Economia

"Euro tornou a Europa mais forte", declara Merkel

A chanceler alemã está na China para tranquilizar as autoridades da segunda maior economia mundial sobre a crise na Europa

"A economia alemã se beneficiou globalmente com o euro", disse Merkel, (Ed Jones/AFP)

"A economia alemã se beneficiou globalmente com o euro", disse Merkel, (Ed Jones/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2012 às 07h28.

Pequim - "O euro tornou a Europa mais forte", declarou nesta quinta-feira a chanceler alemã, Angela Merkel, depois de desembarcar na China para uma visita destinada, em particular, a tranquilizar as autoridades da segunda maior economia mundial sobre a crise na Europa.

Merkel também mencionou os "grandes progressos da União Europeia nos últimos dois anos", em um discurso sobre questões de política monetária na Academia Chinesa de Ciências Sociais (CASS).

"A concorrência internacional se tornou mais difícil nos últimos anos e a Europa deve adaptar-se", afirmou a chanceler, antes de destacar que está "convencida de que (a Europa) está no caminho correto" com as reformas.

"A economia alemã se beneficiou globalmente com o euro", disse Merkel, cuja visita de três dias a China, acompanhada de uma delegação de empresários, deve permitir estreitar os vínculos entre a maior economia da Europa e a segunda do mundo, que são ainda os dois maiores exportadores do planeta.

A China segue preocupada com a crise da dívida na Europa, apesar de reiterar que confia na capacidade dos países europeus para resolver o problema e manifestar disposição em apoiar os esforços internacionais a favor da Eurozona.

Os dirigentes europeus têm pedido indiretamente a China que ajude os países da Eurozona, contribuindo para um fundo de ajuda, mas Pequim não se comprometeu até o momento de modo explícito neste sentido.

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaCâmbioCrises em empresasEuroEuropaMoedasPaíses ricosUnião Europeia

Mais de Economia

Chinesa GWM diz a Lula que fábrica em SP vai produzir de 30 mil a 45 mil carros por ano

Consumo na América Latina crescerá em 2025, mas será mais seletivo, diz Ipsos

Fed busca ajustes 'graduais' nas futuras decisões sobre juros