Economia

EUA têm déficit orçamentário de US$172 bi em novembro

Déficit de 172 bilhões de dólares foi superior às previsões, que projetavam perda de 150 bilhões de dólares


	Timothy Geithner, secretário do Tesouro dos Estados Unidos: limite de endividamento de 16,4 trilhões de dólares no fim de 2012 deve ser excedido pela entidade
 (Alex Wong/Getty Images)

Timothy Geithner, secretário do Tesouro dos Estados Unidos: limite de endividamento de 16,4 trilhões de dólares no fim de 2012 deve ser excedido pela entidade (Alex Wong/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2012 às 16h48.

Washington - O déficit orçamentário dos Estados Unidos subiu em novembro, aproximando o país do teto de endividamento que tem dificultado as negociações em Washington sobre o "abismo fiscal".

O Tesouro norte-americano informou nesta quarta-feira que o déficit de novembro ficou em 172 bilhões de dólares, superando as previsões de economistas que apontavam para um saldo negativo de 150 bilhões de dólares. No mesmo mês de 2011, o resultado havia ficado negativo em 137 bilhões de dólares.

O crescimento do déficit deve-se ao ritmo mais forte de expansão dos gastos sobre as receitas. As despesas chegaram a 334 bilhões de dólares contra 290 bilhões de dólares no mesmo mês do ano passado. Já as receitas atingiram 162 bilhões de dólares contra 152 bilhões de dólares no mesmo período do ano passado.

Parte da explicação para o crescimento dos gastos deve-se a uma questão de calendário. Como 1o de dezembro caiu num domingo, as despesas com assistência médica a idosos foram contabilizadas em novembro ao invés deste mês.

Indepentemente disso, o Tesouro norte-americano deve bater o limite de endividamento estipulado em 16,4 trilhões de dólares no fim do ano. Conforme dados da última segunda-feira, o Tesouro estava 62,5 bilhões de dólares abaixo desse teto.

O aumento no limite de dívida é um dos pontos críticos das negociações entre o presidente dos EUA Barack Obama e o Congresso norte-americano sobre o "abismo fiscal", medidas automáticas de aumento de impostos e cortes nos gastos.

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