Economia

EUA se opõem ao status de economia de mercado para a China na OMC

A declaração de oposição foi apresentada formalmente como um relatório em apoio à União Europeia em uma disputa com a China

China: país está lutando com a UE para ser reconhecida como uma economia de mercado (Fabrizio Bensch/Reuters)

China: país está lutando com a UE para ser reconhecida como uma economia de mercado (Fabrizio Bensch/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 1 de dezembro de 2017 às 09h40.

Última atualização em 1 de dezembro de 2017 às 09h41.

Washington - Os Estados Unidos disseram formalmente à Organização Mundial do Comércio (OMC) que se opõem a conceder à China o status de economia de mercado, uma posição que, se respeitada, permitiria a Washington manter altos impostos antidumping sobre os bens chineses.

A declaração de oposição, divulgada na quinta-feira, foi apresentada como um relatório em apoio à União Europeia em uma disputa com a China.

A China está lutando com a UE para ser reconhecida como uma economia de mercado, uma designação que levaria a uma redução dramática dos impostos antidumping sobre os produtos chineses ao proibir o uso de comparações de preços com países terceiros.

Os EUA e a UE argumentam que o forte papel do Estado na economia chinesa, incluindo a concessão de subsídios desenfreados, significa que os preços internos são profundamente distorcidos e não são determinados pelo mercado.

Uma vitória da China na OMC enfraqueceria as defesas comerciais de muitos países contra uma inundação de produtos chineses baratos, pondo em risco a viabilidade de mais indústrias ocidentais.

Acompanhe tudo sobre:ChinaComércioEstados Unidos (EUA)OMC – Organização Mundial do ComércioUnião Europeia

Mais de Economia

Salário mínimo: Haddad confirma nova regra de reajuste e diz que piso continuará acima da inflação

Haddad anuncia isenção de IR para quem ganha R$ 5 mil e tributação para renda superior a R$ 50 mil

Banco Central russo para de comprar moedas estrangeiras para frear desvalorização do rublo

CCJ conclui audiências sobre reforma tributária, mas votação do parecer ainda não tem data